A secretária Municipal de Educação, Mara Gleibe, anunciou na tarde de ontem (14) que a rede está se organizando, em conjunto com a Delegacia Regional de Educação do Estado (DRE) para atender a lei estadual que trata do redimensionamento da educação em Mato Grosso. Pais e responsáveis podem ficar tranquilos que o ano letivo 2022 será concluído regularmente e que nenhum aluno vai ficar fora da sala de aula no ano que vem.
Com a nova organização estabelecida em lei, o município vai receber a partir do ano que vem 3.942 alunos e o Estado vai acolher 2.231 alunos que estavam na rede municipal. Desse forma a Prefeitura de Rondonópolis vai ficar com toda a demanda de estudantes da educação básica, do primeiro ao quinto ano. Só ficaram compartilhados entre as duas redes públicas de ensino algumas turmas de alunos que vão cursar o sexto ano em 2023.
Para abrigar os novos alunos, foram cedidas ao município quatro unidades: Escola Estadual Antônio Guimarães Balbino, Sebastiana Rodrigues de Souza, Renilda Silva Moraes e Dom Wunibaldo Talleur. Além dessas, outras escolas do município também estarão no roll das que vão receber novos alunos.
A diretora regional do polo de Rondonópolis da Secretaria de Estado de Educação, Andreia Cristiane de Oliveira, ressaltou que os alunos que já estão cursando em uma das unidades não terão nenhum prejuízo no ano letivo 2022, visto que, Estado e Município seguem o mesmo documento que norteia as práticas pedagógicas na cidade.
Importante saber, como ressaltou a secretária Mara Gleibe, que a maioria dos alunos vão permanecer nas mesmas escolas em que estão estudando atualmente. Mesmo assim, ela informou que a partir dessa semana vão começar a acontecer reuniões com os pais para tirar qualquer dúvida que surgir em relação ao redimensionamento escolar, inclusive a questão das matrículas para o ano que vem.
A Escola Estadual Renilda, por exemplo, vai atender alunos do 3º ao 6º ano. No caso dos alunos do Sagrado Coração de Jesus que iriam cursar do 2º ao 5º vão ser remanejados para a Escola Dom Wunibaldo Talleur. Apesar da realocação dos estudantes, as redes estadual e municipal vão continuar obedecendo a diretriz de capacidade máxima de 30 alunos por turma.
A reorganização foi feita com base nos estudos técnicos para conseguir atender toda a demanda de alunos de maneira eficaz e que contemple de maneira satisfatória os anseios de toda a comunidade escolar, alunos e profissionais.
Da Redação (com Assessoria)
