Mulheres poconeanas, molas propulsoras do desenvolvimento do seu povo

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Maior planície de inundação do mundo, o nosso Pantanal tem entre suas grandes riquezas a gente que lá vive. Hoje, quero falar especialmente das mulheres que, ao longo dos anos, tiveram grande participação no desenvolvimento das cidades que estão no bioma. Coragem e determinação são algumas das qualidades que todas elas têm em comum, passadas de geração e geração.

 

As mulheres poconeanas, como pude ver com minha avó e minha mãe, nascidas em Poconé, possui lugar de destaque no cotidiano do Pantanal. Elas são responsáveis pelo desenvolvimento econômico e social das comunidades onde estão inseridas. Molas propulsoras do desenvolvimento do seu povo.

 

Elas possuem uma capacidade de se multiplicar para conseguir desempenhar todas as suas tarefas. São mães, esposas, amigas, isqueiras, boiadeiras, enfim, são o que querem ser. E isso, tenho certeza, não foi concedido, mas conquistado por elas, com muita luta.

 

Boa parte das nossas tradições culturais são passadas de geração para geração pelas mulheres pantaneiras. A culinária característica, os causos e histórias contados nas rodas, tudo isso tem como grande protagonista a mulher poconeana.

 

Neste contexto, Poconé, porta de entrada do Pantanal, possui em sua rica história de 239 anos, mulheres que desempenharam papéis de destaque na construção da nossa cidade rosa. É nosso dever, enquanto homens, reconhecer toda a contribuição dada por elas, respeitando-as sob todos os aspectos e homenageando-as por tudo o que fizeram.

 

Em nome de Eleonora Rodrigues Carvalho Dorileo, Nilce Falcão (in memoriam), minha querida mãe, Benedita Pereira de Oliveira e minha amada esposa Nádia Fernandes Martins de Oliveira, quero parabenizar todas as mulheres poconeanas pela data, dar o meu apoio para a conquista da equidade e nunca me esquecer das valentes mulheres pantaneiras.

 

 

*Fábio de Oliveira é advogado, contador e mestre em ciências contábeis