Comitê Gestor de Crise é convocado e pode suspender uso de máscaras em Rondonópolis

O Comitê Gestor de Crise foi convocado hoje (27) pelo prefeito José Carlos do Pátio (SD) para discutir mudanças nas restrições relacionadas à prevenção a Covid-19 no município. A principal mudança deve ser o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. Há também uma pressão para que o município deixe de exigir a apresentação do cartão de vacinação contra a doença.

Nos últimos dias várias lideranças do setor empresarial e também órgãos de comunicação tem cobrado o fim das restrições no município. A cobrança tem tambémo apoio parcial de várias lideranças políticas.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Reginaldo Santos (SD), e a vereadora Marildes Ferreira (PSB), que preside a Comissão Legislativa de Saúde e faz parte do comitê, admitiram que a pressão é grande e disseram concordar parcialmente com a suspensão de algumas restrições.

“De fato houve uma mobilização pela convocação do comitê para discutir mudanças no decreto. Penso que na atual conjuntura já é possível liberar as máscaras, até porque essa já é a orientação do Ministério da Saúde e do Governo do Estado. Além disso, esta obrigação já não existe na maioria das cidades e de fato não é cumprida em muitos locais aqui. Se é para fingir que está usando, melhor que se delibere logo pelo fim da exigência e torne esse uso facultativo”, disse Marildes.

Reginaldo Santos também defende que o uso de máscaras seja tornado opcional. Assim como a colega, ela pondera que os números de novos casos caíram muito e a mais de um mês não há registro de óbitos por Covid-19 em Rondonópolis. Porém, os dois parlamentares defendem a manutenção da exigência do cartão de vacina como forma de estimular a imunização.

“Acho que devemos continuar exigindo a apresentação do chamado ‘passaporte da vacina’ para ingresso em grandes eventos, shows e espaços onde há aglomeração de muita gente. Com isso vamos manter o estímulo para que as pessoas se imunizem e mantenham em dia o calendário vacinal”, explicou.

 

Eduardo Ramos – Da Redação

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