Secretaria de Saúde faz acompanhamento do trabalho contra a Anemia Falciforme

O combate à anemia falciforme em Rondonópolis continua sendo aplicado em diversas frentes na saúde pública, inclusive na atenção básica. Nesta semana, a responsável pelo projeto que coordena o trabalho pelo Departamento de Ações Programáticas da Secretaria de Saúde do Município, Rosimeire Teles, fará diversas rodas de conversas onde pretende se encontrar com todas as Agentes Comunitárias de Saúde – ACS, responsáveis por levantar os quadros de portadores da doença na cidade.

Rosimeire explica que foram escolhidos PSFs como regionais para um raio-x setorizado da cidade. “Nesta segunda-feira (4) fomos à unidade de Estratégia da Saúde da Família – ESF Cidade de Deus para um encontro com as ACSs que trabalham na parte Leste da cidade. A intenção é realizar um acompanhamento do projeto, ouvindo delas as dificuldades encontradas a campo, o que falta em infraestrutura da parte da Secretaria e os números da busca ativa realizada por elas”, explica.

Ainda de acordo com Rosimeire, o Ministério da Saúde baixou uma portaria no ano de 2005 que acabou por incluir o teste do pezinho ao relatório sobre doenças congênitas, que identifica rapidamente a anemia falciforme no recém-nascido e possibilita dar um tratamento precoce e eficaz ao paciente. “Ocorre que isto se efetivou mesmo em Mato Grosso no ano de 2010. Ou seja, as pessoas que nasceram antes desta data podem ter a anemia profunda, que é um dos principais sintomas da doença falciforme, e não saber que são portadores. O nosso trabalho com as ACS nas ruas é justamente para fazer esta difusão de informação para as pessoas”, disse.

O quadro de pessoas que nascem com uma quantidade elevada de hemácias deformadas, o que caracterizada a doença falciforme, é de uma pessoa para cada 1.600 nascidos vivos, segundo dados oficiais da Secretaria Municipal de Saúde. Rosimeire afirma que é um erro vincular este tipo de anemia apenas a afrodescentes. “Esta enfermidade é oriunda da África, por isso mais comum entre as pessoas com origem africana. Mas como nosso país é extremamente miscigenado são raríssimas as exceções de pessoas que não tenham nenhum antepassado negro”, comentou.

Os principais sintomas da anemia falciforme é a fadiga, astenia e palidez. Os cidadãos podem procurar ajuda em sua Unidade de Saúde de referência – ESF.

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