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domingo, novembro 24, 2024

Moradores de mais oito bairros já estão autorizados a interligar imóveis à rede de esgoto

Os moradores de mais oito bairros da região da Vila Operária já estão autorizados a interligarem seus imóveis à rede coletora de esgoto: Jardim Nilmara, Vila Verde, Jardim Marajó, Vila Itamaraty, Vila União, Vila Mariana, Jardim Reis e parte do Jardim Progresso.

A prefeitura de Rondonópolis, por meio do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis – Sanear, já está entregando aos moradores destes bairros a autorização para utilizar a rede que passa em frente as suas casas. Ao todo, estão autorizadas a serem feitas mais 1.750 ligações e cerca de sete mil pessoas serão beneficiadas.

O diretor de manutenção do Sanear, Alessandro Brandão, explica que com a conclusão, no início de abril, do coletor de 300 milímetros, com aproximadamente de 1,2 quilômetros, na região do Jardim Progresso, o Sanear iniciou o processo de liberação das redes dos bairros da região que dependiam dele para ter viabilidade.

Já que este coletor tem a função de transportar o esgoto coletado nos bairros adjacentes até a elevatória do Lajeadinho, inaugurada no ano passado; de onde, será bombeado para chegar até a Estação de Tratamento de Esgoto, que fica no início da Rodovia do Peixe.

Segundo Alessandro, a conclusão do coletor beneficiará em torno de 16 bairros e contribui para o avanço do sistema de coleta e tratamento de esgoto da cidade, que saltou de 26% no início de 2013 para os atuais 75%. Alessandro destaca que nos últimos três anos o Sanear, por determinação do prefeito Percival Muniz, vem investindo e trabalhando para fazer as obras necessárias para cidade ampliar os índices de cobertura.

“Uma destas obras é o coletor da região do Progresso, esperado há mais de cinco anos pela população, pois vinha sofrendo com extravasamento constante em vários pontos de esgoto proveniente de ligações clandestinas nas redes, que, infelizmente, foram feitas, mas sem as obras necessárias para dar-lhes viabilidade, como coletor e elevatória”.

Duas etapas

O processo de interligação foi dividido em duas etapas, conta o diretor de manutenção do Sanear. Na primeira, com cerca 2.100 ligações e cerca de oito mil pessoas beneficiadas, foram atendidos: Conjunto São José I e II, Jardim Eldorado, Jardim Mirassol, Jardim Santa Fé, Jardim Copacabana, Vila Nova e parte alta do Jardim Tropical, que ainda estava descoberta com a coleta de esgoto.

“Estes bairros, que estão recebendo a autorização nesta segunda etapa, dependiam de algumas adequações na rede existente e obras complementares de interligações ao coletor da região do Progresso, concluídas na semana passada”, ressalta Brandão.

Prazo

O diretor administrativo e financeiro do Sanear, José Claudio Melo, explica que a partir do recebimento da notificação do Sanear, autorizando o morador a ligar seu esgoto doméstico à rede que passa em frente a sua casa, existe um prazo de 30 dias para fazer a interligação. “Se o morador não cumprir esse prazo, a cobrança será lançada automaticamente na conta de água”, adverte.

Esta cobrança, segundo ele, está amparada na Lei Federal 11.445 que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento. “No caso é de 90% sobre o consumo de água”, assinala, lembrando, ainda, que a interligação à rede é de responsabilidade do dono do imóvel.

Conexão

Ao receber a autorização do Sanear, o morador já pode fazer a conexão com a rede. “É importante lembrar que, uma vez ligado à rede de esgoto, a fossa deve ser desativada”, diz Alessandro.

Alerta ainda para necessidade de se fazer corretamente a conexão na rede, seguindo a orientação técnica feita no comunicado de autorização. “As ligações executadas corretamente evitam aborrecimentos para os proprietários dos imóveis; eliminam riscos ambientais e impedem transtornos futuros para a comunidade”, ressalta.

Ele destaca que a rede implantada é projetada para recolher apenas o esgoto doméstico, ou seja, dejetos da pia de cozinha, lavanderia e banheiro. Qualquer outro descarte, como água de chuva, ocasiona entupimentos e o retorno do esgoto para as residências dos usuários.

“Extravasamento ocorre quando as ligações de esgoto e de água pluvial não são feitas de forma separada. A rede coletora não foi projetada para receber carga de água de chuva”, explica o diretor de manutenção do Sanear.

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