Ministério da Saúde garante recursos de cerca de R$ 40 milhões para Mato Grosso

BRASÍLIA/ DF – Foram garantidos R$ 24 milhões para o custeio de 10 meses de funcionamento do Hospital Metropolitano do Cristo Rei, Várzea Grande e os R$ 3,2 milhões restantes do montante necessário para os equipamentos da mesma unidade. “É para colocar o hospital para funcionar”, disse o ministro da Saúde José Gomes Temporão logo ao iniciar a audiência com o vice-governador, Silval Barbosa, e bancada federal de Mato Grosso. Foram R$ 54,2 no total, sendo que R$ 39,2 confirmados e R$ 15 milhões em análise técnica (em estudo pela equipe).
Na avaliação do vice-governador, Silval Barbosa, o resultado foi extremamente positivo e chega como um caminho para reduzir os problemas na área de Saúde. “Foi mais do que esperávamos, mas sabemos que é só um começo, pois a demanda é grande”, destacou Silval.
Foram discutidos ainda recursos para o funcionamento do hospital municipal de Sinop, e o Ministério anuncacenou com a possibilidade de liberação de recursos na ordem de R$ 10 milhões para equipamentos e custeio, garantido o funcionamento da unidade que está pronta e só aguarda o investimento para começar a atender a população da região Norte. "Certamente vai ser incluído o hospital de Sinop, já dá pra gente avançar e muito", disse Silval.
Na mesma audiência, segundo o secretário de Estado de Saúde, Augustinho Moro, ficou acertado um montante de R$ 12 milhões que serão distribuídos para atender um mutirão de cirurgias eletivas. O secretário ficou em Brasília e define nesta quarta-feira (17), um cronograma de ações para aplicação desses recursos.
Augustinho Moro informou ainda que dos R$ 54,2 milhões, R$ 5 mi serão para a construção do prédio do MT-Laboratório.

HOSPITAL METROPOLITANO

A unidade hospitalar foi construída com recursos do Governo do Estado e aguarda o investimento de R$ 6 milhões para equipamentos. No fim de 2009 a União repassou a parte inicial de R$ 2,8 milhões e restavam os R$ 3,2 confirmados hoje. A liberação desses recursos será imediata.
Serão 60 leitos e a intenção é que seja uma unidade de atendimento de alta complexidade, não seria para Pronto Atendimento (PA), o que eles definem de ‘portas fechadas’. O entendimento é que um hospital que atenda os casos de cirurgias de alta complexidade promove um desafogamento nos Prontos Socorros, e resolve os casos mais graves, contribuindo para a diminuição das filas dos casos das cirurgias eletivas.

BANCADA FEDERAL

A audiência contou com a participação do médico Kamil Fares, presidente da Unimed/Cuiabá, e com a maioria dos parlamentares da bancada federal. Cinco deputados federais, Eliene Lima, Wellington Fagundes, Carlos Bezerra, Valtenir Pereira e Homero Pereira, além da senadora Serys Slhessarenko.
Fonte:SECOM(crédito fotos: Edson Rodrigues)

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