O resultado de um projeto do vereador Idevelmar Menezes, o Nenzão (PP), que garantia ao pré- -candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) um título de cidadão rondonopolitano chamou a atenção, por um simples motivo; a Câmara de Rondonópolis simplesmente negou tal honraria para o presidenciável. Isso mesmo, Ciro Gomes, na ótica dos vereadores não tem direito a receber, a principal honraria que a Câmara de Vereadores pode dar a um cidadão que não é nascido na cidade.
O que chama a atenção é que muito raro os vereadores da cidade negar esse tipo de honraria para qualquer cidade. Gente, como por exemplo, o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, foi agraciado sem maiores sobressaltos com tal honraria. A verdade é que não existe critérios específicos para oferecer ou até mesmo negar um título, mas que isso é raro, com certeza é. Mas o que levou os vereadores a votarem contra a medida do calouro Nenzão. Motivo um: na verdade, o que estava em jogo, não era a honraria, mas a disputa eleitoral para presidente da República. Ocorre, que a chamada ala bolsonarista da Câmara resolveu trabalhar nos bastidores para que a medida não passasse e assim o fez.
O que chama a atenção é que muito raro os vereadores da cidade negar esse tipo de honraria para qualquer cidade. Gente, como por exemplo, o ex- -bicheiro João Arcanjo Ribeiro, foi agraciado sem maiores sobressaltos com tal
A medida não passou, mas pelo um fato ideológico, do que pelo histórico de Ciro Gomes, que como todo político carreirista tem altos e baixos, acertos e erros e todas as imperfeições relacionadas ao seu trabalho. Vale destacar que o próprio Bolsonaro foi agraciado com a mesma honraria.
Na verdade, o título para o presidente passou com dois votos contrários de Ozéias Reis e Junior Mendonça. Lula e Dilma também tem a mesma honraria. Ciro, por um lado, vai entrar para a história de Rondonópolis, como uma das poucas pessoas que teve um título de cidadão negado. Quem votou contra alega que não há serviços prestados pelo político cearense a cidade. O autor da proposta, pensa diferente, que quando foi ministro da Fazenda e da Integração Regional, mesmo de forma indireta, Ciro teria feito muito pela cidade. Para uns foi uma desfeita e para outros, na verdade, ele não merecia. Independentemente do que pensa a sociedade, fica a pergunta. Ciro é merece
Da redação – Lucas Perrone