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Ferrovias, altenativa para a redução dos custos em transportes

A construção de ferrovias em Mato Grosso é uma das principais alternativas para a redução de custos na área de transportes e aumento da competitividade dos produtos. Hoje o estado conta com 100 km de trilhos de Ferrovia na região de Alto Araguaia, ligando Mato Grosso ao porto de Santos, em São Paulo. A previsão é de que até o fim de 2011 seja concluída a etapa até Itiquira. O trecho completo da Ferronorte, ligando Alto Araguaia a Rondonópolis, terá uma extensão de 260 Km e tem previsão para ser entregue no segundo semestre de 2012, com um investimento na ordem de R$ 750 milhões.

A etapa que ligará Rondonópolis à Cuiabá, com uma extensão de 220 km, está em fase de implantação e o custo estimado da obra é de R$ 800 milhões. O trecho será construído pela ALL (América Latina Logística), responsável por toda a obra da Ferronorte. O terminal ferroviário de Rondonópolis, um dos maiores da América do Sul, possuirá aproximadamente 385 hectares, terá um estacionamento para 1.200 caminhões e capacidade para carregar dois trens de 120 vagões simultaneamente. A Ferronorte inclui a possibilidade de transporte de passageiros e a previsão é que até 2015 esteja concluída. O objetivo é que a ferrovia tenha capacidade para receber 100% das cargas originadas de Mato Grosso, que nos últimos anos vem se firmando como o maior produtor de grãos do país.

Outro projeto que está em fase final de estruturação é a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste. A obra é responsabilidade da empresa de engenharia Valec e está programada para ser realizada em duas etapas. A primeira parte, que liga Campinorte (GO) à Lucas do Rio Verde em um trecho de 1.040 km, está marcada para começar no início de 2012, com conclusão prevista para final de 2014. A obra, orçada em R$ 4,1 bilhões, passa por vários municípios mato-grossenses entre eles Cocalinho, Nova Nazaré, Água Boa, Canarana, Gaúcha do Norte, Paranatinga, Nova Ubiratã, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Nova Maringá, Brasnorte, Sapezal, Campos de Júlio e Comodoro. A segunda etapa, que vai de Lucas do Rio Verde à Vilhena (RO) terá 598 km e um investimento previsto de R$ 2,3 bilhões.

A construção de ferrovias atrai indústrias, gera emprego, facilita a exportação de produtos e possibilita um ganho maior para os produtores, já que o frete é mais barato.

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