O senador Jayme Campos (DEM) apresentou na última semana, em audiência, o primeiro suplente de senador, José Medeiros (PPS), ao presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB). O político, que é presidente do PPS em Rondonópolis, assumirá a vaga do pedetista Pedro Taques (PDT) que assumirá o cargo de Governador do Estado de Mato Grosso, em 2015.
José Medeiros, que é agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), entrou em uma disputa judicial com Paulo Fiuza, que garante ser o 1° suplente desde o início da campanha eleitoral em 2010. “A ata assinada após a renúncia do Zeca Viana para disputar uma vaga na de deputado estadual na Assembleia Legislativa, me colocava na primeira suplência e o Medeiros na segunda. Esta ata original está no processo que tramita no TRE juntamente com a ata adulterada para que possa ser averiguada a fraude”, afirmou o empresário do ramo madeireiro.
Porém, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) indeferiu na última semana o agravo regimental interposto pela assessoria jurídica de Paulo Fiúza, em uma nova tentativa de reverter o caso, já que não é a primeira vez que o empresário perde na justiça. Com isto, Medeiros novamente foi mantido como o primeiro suplente de Taques. Fiuza já sinalou que deve recorrer da decisão da Justiça Eleitoral.
Entretanto, o advogado Ricardo Almeida afirma que não haverá tempo hábil para o julgamento do recurso antes da diplomação de Taques como governador e da posse de Medeiros no lugar de Taques. O julgamento acabou em 4 votos a 1. O relator André Luiz Pozzeti votou pela manutenção da decisão que extinguiu a ação, seguido pela desembargadora Maria Helena Póvoas, assim como os juízes Agamenon Alcantara e Lídio Modesto. Apenas Pedro Francisco votou contrário ao relator.
A novela deve continuar, mesmo após a diplomação dos candidatos, já que Fiuza não abre mão de tentar assumir o cargo.
Da redação com OD