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domingo, novembro 24, 2024

Medeiros ressalta inauguração de 1º Centro de Pesquisas da América Latina em Grafeno

Em discurso no plenário do Senado Federal, nesta quinta-feira (03.03), o senador mato-grossense, José Medeiros, elogiou a Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, que nesta semana inaugurou o primeiro Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologia, de toda a América Latina. De acordo com o parlamentar, o grafeno é considerado a matéria prima do século XXI e deve, em breve, substituir com mais eficiência outros materiais utilizados em várias indústrias tecnológicas por todo o mundo.

Para o senador, que esteve presente na inauguração do centro de pesquisas, o Brasil assume um lugar de destaque no setor de pesquisas tecnológicas mundiais. “Só para citar algumas coisas: o grafeno é 200 vezes mais forte que o aço; o nanomaterial permitirá incrementos substanciais na velocidade de transmissão de dados, possibilitando um salto de qualidade na telefonia móvel; na medicina, será capaz de permitir a fabricação de implantes biônicos capazes de interagir com tecidos vivos e em relação a energia vai permitir a existência de baterias muito mais duráveis que as de hoje e com uma capacidade de recarregamento imensuráveis vezes mais que as atuais. Ou seja, estamos diante de uma revolução tecnológica”, frisou.

Acostumado a ver as grandes transformações tecnológicas ocorrerem fora do Brasil para depois serem acessadas pelos brasileiros, ou mesmo gerando frutos para a economia local, Medeiros vê o Brasil protagonista como nunca foi. “Pela primeira vez, participamos de forma ativa, ombreando-se com os demais protagonistas de uma transição tecnológica de porte mundial. No século passado, infelizmente, não figuramos como atores relevantes nas evoluções científicas da teoria quântica, da relatividade e da informática”, lembrou.

Riquezas – Propriamente sobre as potencialidades de incremento na economia nacional, o senador ressaltou que o grafeno deve, em breve, iniciar uma grande leva de geração de empregos e de riquezas, direta e indiretamente. “Estar presente no pelotão de frente desta nova etapa das linhas de produção tecnológicas, garantirá a participação ativa do Brasil na configuração de um setor econômico extremamente dinâmico; um setor que, segundo estimativas, pode movimentar mais de US$1 trilhão”, reiterou o senador.

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