O Ministério da Educação (MEC) já trabalha em um projeto de Lei para criar – ou transformar – os cargos necessários para o pleno funcionamento das cinco novas Universidades Federais, criadas em 2018. Dentre as novas instituições, destaca-se a Federal de Rondonópolis (UFR), que aguarda a provisão de cargo de reitor pro tempore para seu pleno funcionamento.
A afirmação partiu do Coordenador-Geral de Planejamento e Orçamento das Instituições Federais de Ensino do MEC, Weber Gomes, durante audiência pública interativa que tratou do assunto na Comissão de Educação do Senado, nesta terça-feira, 4. Ele afirmou ainda que o ministério se “sensibilizou” com o trabalho parlamentar realizado até agora.
Ao se dirigir ao senador Wellington Fagundes (PL-MT), autor do requerimento para realização da audiência, o gestor registrou o esforço do republicano e dos demais parlamentares, e contou que o Projeto de Lei já “passou inclusive pela consultoria jurídica do ministério, teve um parecer favorável e está na Secretaria Executiva para avaliação final e últimos detalhes, antes de ser encaminhado à Casa Civil e demais instâncias para tramitação”.
Esse é, segundo Wellington Fagundes, o último passo para o pleno funcionamento dessas instituições, que já contam com campus e dotação orçamentária próprios. “E também uma grande oportunidade para findarmos um ciclo, e possibilitar que a UFR nasça, de fato, seguindo a vocação desenvolvimentista do município”, comemorou o senador. Ele conta ainda que a UFR pode, inclusive, desenvolver cursos técnicos de curta duração, voltados às áreas científicas, comerciais e de saúde, visando o preenchimento das vagas no mercado de trabalho.
O prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio, afirma que enquanto o país cresce menos de 1% ao ano, o município cresce mais de 1,8%. Isso confere à cidade o status de uma cidade próspera. “Que está crescendo tanto no setor primário quanto no secundário e terciário, então nada mais cabível do que essa luta do senador Wellington Fagundes e de toda nossa classe política para consolidar a UFR. Aliás, o Brasil tem universidades federais em vários municípios, e muitos desses não tem a potência que tem Rondonópolis”, comparou o prefeito.