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quinta-feira, novembro 21, 2024

Marlene Trouva – Dos desenhos de infância, a Pós-Graduação ao sucesso nas Artes Plásticas

Natural da cidade de Jales, no interior paulista, desde a infância sempre teve um grande apoio familiar diante da sua vocação. e a paixão pela pintura e pelo desenho que foi crescendo no dia-a-dia da escola. Vamos conhecer um pouco mais da trajetória da grande artista dona de um currículo vastíssimo.
Jornal Folha Regional: Quais as melhores lembranças do seu período de infância em Jales?
Marlene: A família sempre unida, o incentivo de todos inesquecíveis momentos de infância junto ao meu pai João Trouva fotógrafo de profissão, minha Davina uma mulher extremamente inteligente uma personalidade muito especial. Eu e os meus irmãos Maria, João, Rosângela, Marli e Paulo tivemos uma infância muito alegre e feliz.
JFR: Quando começou o processo de descobrimento e a sua vocação para as artes?
Marlene: Durante o período escolar eu fazia desenhos e pintava as capas dos cadernos, fazia aberturas. Participava sempre de concursos de desenho na escola, aos poucos fui tomando gosto pela arte do desenho e da pintura e passei a me dedicar mais intensamente ao assunto. Meu pai sempre me incentivou elogiando os meus desenhos.
JFR: Você também percorreu os caminhos do basquetebol e foi apaixonada pelo esporte, fale um pouco sobre esse segmento?
Marlene: Eu entrei no basquetebol no time da escola, aproveitei a minha altura e foi uma boa experiência.
JFR: Vamos entrar na sua vida acadêmica, e ressaltar a sua trajetória artística, exposições, viagens internacionais. Como você se defini hoje como artista?
Marlene: Procuro melhorar a cada dia, o ser humano esta se transformando e se reciclando em todos os momentos e com isso tentando se completar como cidadão. Entrei para a Faculdade de Artes em Jales, me graduei e fiz pós-graduação em Arte Educação. Posteriormente sai de Jales e fui morar na capital paulista onde residi durante 5 anos e lá fiz vários estudos complementares que somaram positivamente no desenvolvimento do meu trabalho. Na capital eu trabalhei também durante um período com vendas.
JFR: Você saiu de São Paulo para Mato Grosso, o que te motivou a fazer essa mudança?
Marlene: O meu irmão João Trouva já residia em Rondonópolis praticamente desde o início da década de 1990 ele trabalhava com vendas de automóveis, tinha uma garagem aqui. O meu marido Anselmo veio para trabalhar com ele e assim desenvolveram positivamente o negócio, assim eu cheguei em Rondonópolis no ano de 1996, já no ano seguinte eu comecei a dar aulas trabalhei no Kalil Zhaer, na escola Jean Piaget. Conheci o Ateliê Del Art’s onde fui para fazer um curso e posteriormente acabei dando aula, pouco tempo depois acabei comprando a empresa.
JFR: Fale um pouco sobre a importância da família:
Marlene: A família é a base de tudo na vida, eu me casei em 1987 com Anselmo Domingos Pimentel, temos dois filhos Rafael com 19 anos e Willian com 22 anos. Os exemplos de família nós levamos para a vida toda, é muito gratificante essa convivência.
JFR: Vamos conhecer um pouco do vasto currículo de apresentação de sua criatividade, ou seja as suas exposições e viagens:
Marlene: Em 2011 eu fiz uma viagem internacional, foi extremamente cultural, uma pesquisa cultural, passei um período na França, visitando os riquíssimos museus de Paris, fui para a Itália, mais precisamente para a capital Roma, vi de perto uma Monalisa, foi muito emocionante ver essa maravilhosa obra de Da Vinci. Ver pessoalmente uma obra de Vangog é uma emoção indescritível. É um outro mundo onde as pessoas respiram cultura, vivem cultura. Famílias inteiras vão aos museus, sobretudo as crianças, vi turistas de várias partes do mundo, é encantador conhecer outras culturas.
JFR: Como você se sente diante de cada trabalho realizado, de cada exposição o que elas acrescentam para você dentro da sua produção artística?
Marlene: Cada exposição é uma troca de energia do artista com o público, é ai que o artista encontra forças e se renova para se inspirar e seguir adiante com o seu trabalho. A arte tem um grande leque de expressões, e desta forma nos envolvemos positivamente nos processo. Eu participei como Curadora e membro da comissão julgadora de vários salões de Artes Plásticas. Fui catologada pela revista Artistas do Vernissage, volume IV e V, ilustrei a capa das revista “Coletâneas do nosso tempo” da UFMT, História, CUR 2011. Recebi duas menções honrosas no Salão Internacional de Arte da Associação Nacional dos Artistas Plásticos (2014/2015). Participei da exposição coletiva internacional da Cidade do Porto Portugal 500 anos do descobrimento do Brasil em 1997, dentre outras.
JFR: Fale sobre o projeto da Exposição Encáustica a Arte Ecológica em Cera de Abelha:?
Marlene: Eu conheci a técnica em 2007 e desde lá venho pesquisando e trabalhando é uma técnica milenar um tanto rebuscada. São camadas de cera de abelha, folhas de ouro, onde o fogo também está presente no resultado final. Produzi para este momento esculturas com material reciclável dentre eles o ferro, quanto a pintura esse é o meu melhor meio de expressão. Como disse uma técnica antiga que já existia antes de Cristo.
JFR: Aos fãs da queria artista e aos nossos leitores do Folha Regional, enfatizamos que apresentamos aqui uma breve síntese do vasto currículo de Marlen Trouva. Desde já agradecemos a vossa gentil atenção e consideração para com a nossa coluna. Como última pergunta: “A quem você gostaria de agradecer pelo apoio e incentivo outorgados durante a sua caminhada?”
Marlene: Agradeço inicialmente a Deus, aos meus familiares, ao apoio do querido professor Laudenir, aos amigos de Primavera do Leste ao Salão das Aguas, as autoridades culturais. A Galeria Arto em Cuiabá, ao Pedro Henrik, a rede de postos América, ao pessoal do grupo Zagaia Jazz e finalmente ao Jornal Folha Regional.

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