22.1 C
Rondonópolis
domingo, novembro 24, 2024

Manoel de Souza Santos: Morador das primeiras casas da Vila Operária, viu o crescimento físico e social e o maior avanço daquela comunidade, a transformação Distrital

O senhor Manoel é natural de Rondonópolis um dos primeiros cidadãos a nascer na então pequena e querida Vila Operária, seu pai José de Souza Santos, lavrador e garimpeiro de profissão veio da Bahia chegou aqui juntamente com a sua esposa Rufina Cardoso no ano de 1942. Vamos conhecer um pouco mais da trajetória de vida do senhor Manoel de Souza Santos pai do vereador Reginaldo Santos.
Jornal Folha Regional: Como o senhor analisa os primeiros passos na infância e na sua adolescência durante a sua convivência na Vila Operária?
Manoel: A Vila Operária foi sempre foi animada e cheia de expectativas, na infância nós adorávamos as brincadeiras, havia muito respeito, as famílias se juntavam a Vila Operária era constituída podemos assim dizer por uma grande família. A Vila foi um dos grandes” carro chefe” no desenvolvimento de Rondonópolis.
JFR: O senhor se lembra das pessoas que fizeram o trabalho da organização social da Vila Operaria?
Manoel: Os moradores mais antigos sempre tiveram voltados para o progresso da Vila Operária e como exemplo cito também os meus pais José de Souza Neto e minha mãe Rufina Cardoso. Zeferino Porto Ribeiro, mais conhecido por João Poteiro, o meu cunhado Rozendo Ferreira de Souza comerciante em Rondonópolis com quem trabalhei durante 17 anos. Foi um momento de grande aprendizagem na minha vida. Ele foi o primeiro vereador de Rondonópolis, prestou também seu grande apoio no executivo municipal rondonopolitano. Ananias Martins de Souza vereador por diversos mandatos, Juscelino Farias, João Batista, vereador Fulô e seus familiares, Manoel Severino de Souza que foi carpinteiro da Cáritas Diocesana e o senhor Esmério com quem trabalhei na serraria, temos também o Padre Lothar e o Carlos Bezerra.
JFR: Durante a organização física da Vila Operária quem o senhor destacaria como precursor, ou seja de primeira liderança?
Manoel: Falar da Vila Operária me emociona, foi onde eu nasci, vivo e criei a minha família. Os primeiros mutirões para o desenvolvimento da Vila Operária começaram com Carlos Bezerra e o Padre Lothar. Afirmo que o grande apoio ao desenvolvimento foi pela vontade firme do Padre Lothar acompanhado pela grande inteligência do Carlos Bezerra e pelo apoio dos demais moradores. Lembrando que naquele tempo estava sendo organizado o famoso CONDIVO Conselho de Desenvolvimento de Vila Operária. O padre Lothar sempre esteve muito afinado liderando a Cáritas Diocesana, muitas famílias voluntárias da Alemanha, começaram a trazer verbas para o desenvolvimento da Vila Operária. Era o sistema de adoção de famílias, ou seja, uma determinada família alemã enviava verba para a compra de material para a construção e reformas de casas. Assim os moradores da Vila passaram ater mais qualidade de vida com as suas moradias bem estruturadas. Mas ressalto que todos naquela época contribuíram de certa forma para o desenvolvimento do hoje Distrito de Vila Operária.
JFR: Na questão educacional o senhor passou por quase todas as escolas de Rondonópolis daquela época, quais foram?
Manoel: Eu comecei meus estudos no Colégio São José Operário, estudei também no EEMOP, no Internato Salesiano, no Colégio São Gonçalo na Prainha em Cuiabá e cursei História Plena na UNIVAG.
JFR: No setor do trabalho o senhor atuou em muitas funções, quais foram?
Manoel: Eu trabalhei por um período como gerente do Matadouro Municipal, trabalhei na ODEBRECHT no cargo de apontador, trabalhei no laboratório da empresa Queiroz Galvão, trabalhei como marcineiro, atuei no comercio com o meu cunhado Rosendo. Em 4 de Setembro de 2001 prestei concurso público e fui aprovado, no último dia 4 de Setembro deste ano completei 17 anos no serviço público. Atualmente trabalho no Hospital Regional, não pretendo me aposentar.
JFR: O que a família representa na sua vida?
Manoel: A família é a base de tudo na vida, o meu pai viveu até os 109 anos e 6 meses, a minha mãe faleceu com 92 anos, ambos deixaram 64 netos, 96 bisnetos e 38 tataranetos. Nós somos em 9 irmãos: Manoel, Joaninha, Idalice, Pedro, Ana, Ildete, Ilca, Ronilda e Lourival. Sou casado com Iracema Souza Santos há 46 anos. Temos 3 filhos que são maravilhosos, Reginaldo, Ricardo e Regiane, temos ainda 3 netos maravilhosos Raissa, Felipe e Maria Eduarda, ressalto a pessoa do meu genro Jacksuel, que é um excelente empreendedor. A família será aumentada em Janeiro de 2019, momento em que chegará o 4º. Neto.
JFR: Este ano é um ano político, o que o senhor espera que aconteça?
Manoel: Eu confio em Deus, eu espero que cada brasileiro ao votar faça as suas orações antes de sair de casa, peça orientação à Deus. É preciso votar com amor, o amanhã a Deus pertence é preciso confiar nele.
JFR: Para finalizarmos a nossa entrevista, o senhor gostaria de fazer um agradecimento à alguém?
Manoel: Eu gostaria de agradecer a minha família, aos empresários e amigos Lelis Farias e Elzo Brunelli. Quero também deixar uma mensagem a todos vocês da imprensa através do Jorna Folha Regional: Não deixem de homenagear o Padre Lothar ele foi o grande baluarte no desenvolvimento da Vila Operária, ele merece as homenagens de todos os segmentos da nossa querida Rondonópolis. Agradeço a Deus por ter me abençoado naquele concurso público foi o primeiro e até o momento o último da minha vida, e finalmente agradeço a toda população desta maravilhosa cidade de Rondon. Agradeço também ao Jornal Folha Regional por esta oportunidade.

RELACIONADAS

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

OPINIÃO - FALA CIDADÃO