ECONOMIA

“Mais de 50% das profissões de um futuro muito próximo ainda não são conhecidas”, alerta especialista

Estamos participando, aos poucos e sem perceber, da transição para uma realidade altamente tecnológica e conectada – em que a previsão é de que as máquinas irão literalmente ocupar o lugar de humanos e as fronteiras territoriais não importarão mais. Tanto que as maiores empresas do mundo estão sendo pensadas de formas mais complexas por seus gestores.
O Uber, por exemplo, é a maior empresa de transporte do mundo sem ter o vínculo com carros ou motoristas. Da mesma forma, o Airbnb se consagra como o maior serviço de hospedagem internacional, mesmo sem ter a posse de nenhum hotel.
Esses são alguns sinais da Quarta Revolução Industrial, prevista para acontecer entre 2030 e 2040, mas que já podem ser sentidos nas relações interpessoais e profissionais dos dias hoje.
Diante deste período de mudanças e transformações, que acontecem em larga escala e a toda velocidade, os profissionais expostos à volatilidade do mercado de trabalho encontram nas especializações uma forma de estarem atualizados e preparados para as novas possibilidades do ramo empresarial.
DESAFIOS – Conforme explica a gerente de projetos da Fundação Dom Cabral (FDC), a professora Andréa Guerra, a sensação é de medo entre os profissionais. Eles têm receio de que, rapidamente, possam deixar de serem considerados competentes e, consequentemente, alheios ao mercado.
“Mais de 50% das profissões de um futuro muito próximo ainda não são conhecidas. Isso é assustador. Vivemos em um período de transição em que o tradicional e o inovador vão conviver, mas chegará um momento em que o tradicional ficará para trás. Quem tem a percepção no sentido de se especializar, sairá na frente”, explica.
“Por mais que reduza o contingente em razão da automação, sempre irão existir pessoas. E o mercado busca profissionais preparados, com boas ideias, que tenham a capacidade de trabalhar a transformação de forma menos conflitante e que tenham habilidade para lidar com pessoas – competência que nenhuma máquina poderá substituir”, pondera.

Fonte: ZF Press

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