O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou hoje pela manhã em São Bernardo do Campo (SP), na região metropolitana de São Paulo. Ele chegou à Escola Estadual Dr. Firmino Correia de Araújo, no bairro Assunção, por volta das 9h acompanhado do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice.
O ex-ministro Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo, a esposa Janja da Silva e os deputados eleitos Marina Silva (Rede-SP), Guilherme Boulos (PSOL-SP) e André Janones (AV-MG) também acompanharam o petista.
Este é o mesmo local em que Lula vota desde 1989, primeira eleição direta desde a ditadura militar.
Fora da escola, mais de 150 jornalistas, da imprensa brasileira e internacional, confundiam a fila de votação.
Na saída da seção eleitoral, Lula falou com os jornalistas e comentou sobre a deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP), que ontem apontou uma arma para um homem negro no Jardins, bairro nobre de São Paulo. Lula afirmou que a cena é grotesca.
"O que nós vimos ontem, mostrado por uma deputada, é o Brasil que nós não queremos", comentou.
“Nós estamos lutando para viver em um país civilizado, onde as pessoas se respeitem, onde uma deputada não precise andar armada e saia correndo atrás do cidadão. Foi uma cena grotesca no dia das eleições em que as pessoas não podiam andar armadas”, ressaltou Lula.
BOLSONARO
O presidente Jair Bolsonaro (PL) votou às 8h02 na Escola Municipal Rosa da Fonseca no Rio de Janeiro. Ele acordou cedo no domingo e foi a primeira pessoa a votar na sua seção eleitoral.
Bolsonaro chegou 10 minutos antes da abertura dos portões e ficou esperando. Enquanto aguardava, não se aproximou do espaço reservado aos jornalistas.
O candidato à reeleição abraçou alguns apoiadores e ficou na frente da escola. Eleitores que estavam no local, muitos deles de camisa verde e amarela, tiraram fotos. Bolsonaro não respondeu perguntas sobre a deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP).
A deputada foi filmada ontem com uma pistola perseguindo e ameaçando um homem negro. O motivo seria uma discussão política ocorrida momentos antes. O segurança dela chegou a fazer um disparo e foi preso ontem mesmo.
Zambelli também disse que não vai cumprir a decisão da Justiça Eleitoral que proíbe uso de armas neste momento eleitoral.
Bolsonaro ignorou as perguntas de jornalistas sobre o assunto. Disse apenas que acredita que vencerá hoje.
“Expectativa de vitória. Tivemos boas notícias nos últimos dias e, se Deus quiser, seremos vitoriosos hoje a tarde”, declarou.
Da Redação (com informações do UOL)