GERAL

Crianças e idosos são os mais prejudicados com a fumaça de queimadas

As queimadas e as mudanças climáticas em Rondonópolis não geram transtorno apenas ao meio ambiente, mas também a população. Por mais que estejamos no período proibitivo das queimadas, os rondonopolitanos tem enfrentado o desconforto causado pela fumaça. Crianças e idosos são os que mais sofrem com isso e os que mais procuram os serviços médicos.
De acordo com a diretora da UPA, Vânia Scapini, a estimativa que o número de atendimentos na unidade tenha aumentado em torno de 5% na última semana.
“Nós não tivemos uma expressiva procura ao que se refere quantitativo, o que mudou muito foi o perfil de queixas. As pessoas que vem a UPA reclamam de tosse, falta de ar, irritação nos olhos, desidratação, mal estar. Essa mudança do perfil que teve é bem característica devido a clima seco e a fumaça,” comentou Vânia.
O médico pneumologista Lamberto Mario Henry explica quais os efeitos na fumaça para o organismo. “Os riscos da combinação de alto índice de poluentes, principalmente fumaça de queimadas combinado em um ambiente de baixa umidade relativa do ar, levam forte agressão ao sistema respiratório da população atingida. Sofrem mais crianças e idosos que lotam os serviços médicos com crise de bronquite, asma, gripes e pneumonia,” comentou o pneumologista.
O médico explicou que a atenção deve ser redobrada e destacou alguns cuidados que devem ser tomados pela população. “A hidratação é fundamental e manter a casa fechada a noite, já que a fumaça desce da atmosfera nesse período,” alertou Lamberto.

Redação

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo