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sexta-feira, novembro 22, 2024

Lula chora ao falar sobre a fome no Brasil e diz que a democracia voltou de braços abertos

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz hoje (10) a primeira visita ao gabinete de transição de governo, no Centro Cultural do Banco do Brasil na capital federal. Em discurso, ele disse que o processo está começando, e prometeu que restabelecerá a paz e o diálogo com as instituições e a população.

"A democracia voltou com os braços abertos, para dar a cada um de nós a sensação, o prazer e a felicidade de que seremos capazes de recuperar a civilidade nesse país", declarou.

Lula se emocionou ao falar sobre o compromisso que terá com o combate à fome no país. "Se quando eu terminar esse mandato cada brasileiro estiver tomando café, almoçando e jantando outra vez, eu terei cumprido a missão da minha vida", afirmou, antes de pausar para enxugar as lágrimas.

“Qual é a regra de ouro desse país? É garantir que nenhuma criança vá dormir sem tomar um copo de leite e acorde sem ter um pão com manteiga para comer todo dia. Essa é a nossa regra de ouro”, disse.

Ele também afirmou que a ida a Brasília é para pacificar a relação com as instituições, como o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.

"Vim aqui para visitar as instituições brasileiras e dizer o seguinte: a partir de agora, vocês vão ter paz, porque não vão ter um presidente desaforado querendo intervir na Suprema Corte, na Justiça Eleitoral", declarou.

O governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado por Lula na eleição, foi marcado pelos atritos com o Judiciário. O petista criticou o adversário, dizendo que ele tem uma dívida com o povo brasileiro.

"Agora que chegou ao fim, ele ainda não reconheceu a derrota. Seria tão fácil fazer como Alckmin, quando disputou comigo, como eu fiz duas vezes com FHC", disse.

"O presidente Bolsonaro tem uma dívida com o povo brasileiro: peça desculpas pela quantidade de mentiras que foram contadas nessa eleição e por duvidar da urna eletrônica".

Lula disse ainda que a transição não decidirá nada, mas fará uma "ressonância magnética" da conjuntura. "A partir dessa situação, vamos discutir e tomar algumas decisões para começar o processo de mudança desse país".

 

Da Redação (com informações do UOL)

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