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José Alves Soares – (Lanchinha) “Rondonópolis é uma cidade inspiradora que nos traz felicidade.”

Natural de Poxoréo, onde viveu até aos 13 anos de idade, período em que mudou com seus pais Manoel Antonio Soares e Maria Cândida Soares para a cidade de D. Aquino. Vamos conhecer um pouco mais sobre a trajetória do conceituado e querido cidadão rondonopolitano, desportista, que também atuou na vida como sapateiro e vendedor.
JORNAL FOLHA REGIONAL: Como surgiu o apelido Lanchinha?
José Alves: Nós já moravamos em D. Aquino, e eu freqüentava a escola, numa aula de geografia e desenho, a professora Ana pediu que eu fosse ao quadro e desenha-se um navio. Foi um momento surpresa, fui pego repentinamente, mas mesmo assim fui para o quadro e fiz o meu desenho. Quando terminei imediatamente sofri a crítica da professora que me disse: “Esse desenho não parece um navio, e nem mesmo uma lanchinha.” A partir daí toda a classe assumiu a palavra lanchinha, e perpetuaram em mim o apelido de Lanchinha. Imaginem uma classe inteira zoando, nessa faixa de idade aos 13 anos quando isso aconteceu, não teve como escapar do constrangimento.
JFR: Você teve uma experiência pessoal como cidadão, servindo o Exército no período de 1964, o que mais marcou esse momento?
José Alves: Eu servi no 16º. BC em Cuiabá, digo que todos que passaram pela experiência do serviço militar dificilmente esquece do foco no patriotismo, no civismo, na disciplina e dos valores humanos. Apesar do período difícil e das condições adversas, o humanismo, a boa vontade e a dignidade sempre fizeram parte do meu caráter.
JFR: Após o encerrado o período do quartel, outras experiências de trabalho se somaram em sua vida, quais foram?
José Alves: Após o quartel voltei para Rondonópolis e comecei a trabalhar na sapataria do Dô que ficava na Marechal Rondon. Em 1970 eu saí da sapataria e passei a trabalhar na Casa do Criador de propriedade do Dr. Ivo Moreira.

JFR: Qual a importância da família na sua vida?
José Alves: A família é o grande elo que nos incentiva e que nos faz crescer espiritualmente. Eu conheci minha esposa Heronildes Rodrigues Soares, “Santa” aqui na cidade de Rondonópolis. Temos dois filhos Rafael Soares advogado e João Pedro, cursando faculdade, e temos um netinho, o Joaquim que vai fazer 2 anos. Em casa sempre fomos unidos e sempre tivemos um grande entusiasmo pelo esporte em especial pelo futebol. Quero aqui agradecer os meus irmãos Eulálio, José Guilé, João Velinha, Carlinhos, Hélio, Di Deus que jogou profissionalmente no time do União, as minhas irmãs Betinha e Eli Leuza. Todos são grandes companheiros, e colaboraram com o desenvolvimento do esporte no município.
JFR: As suas idas e vindas para D. Aquino, fez com que você se definisse como jogador de futebol amador?

José Alves: No ano de 1967 eu retornei para D. Aquino onde comecei a jogar futebol, em 1968 trouxe a família para Rondonópolis. Passei a jogar no Santos, o meu irmão Velinha jogava no Rodoviário, posteriormente trouxe também o Carlinhos que jogou no Comercial. Em 1983 retornei definitivamente para Rondonópolis
Depois eu fui jogar no Olaria, time fundado pelo senhor Lamartine da Nóbrega. No Olaria jogavam o Silvão, Cadora, Tinô, Valdir Cuiabano, o goleiro Mauro Klimashesk, e o Gezi. Revelamos nesse período o meu irmão Di Deus que foi jogador profissional do União Esporte Clube.
JFR: Na área administrativa no segmento esportivo qual foi a sua atuação?
José Alves: Fui diretor esportivo do Caiçara Tênis Clube em várias administrações vou citar algumas: na administração do presidente Levi e do presidente Celso, Mathias da Contabilista, do Gildo filho do saudoso vereador Ananias Martins de Souza, na administração do Tenente Neto da PM, e nesta atual administração do Jose Naldo continuo como diretor de esportes do Caiçara Tênis Clube.
JFR: Como se deu a sua entrada no serviço público?
José Alves: Atuei no serviço público na administração do prefeito Percival na Secretaria de Planejamento, na administração do prefeito Barreto no Departamento de Compras e na administração do Adilton fui para a Coder com Milton Mutum no cargo de Tesoureiro.
JFR: Você gostaria de fazer algum agradecimento à alguém por alguma situação especial?
José Alves: Eu gostaria de agradecer, o grande apoio da Tia Maria, que era proprietária do Umuarama Hotel, que ficava onde é hoje a farmácia do Itamar. Eu tinha 19 para 20 anos e atravessava um momento muito difícil. Ela foi o meu porto seguro, me deu o apoio que eu precisava naquele momento. Quero agradecer também a todos com quem trabalhei, e trabalho, aos meus familiares e amigos, e em especial ao vereador Milton Mutum, Paniago, Joãozinho e a todos os companheiros de trabalho na Câmara Municipal. Agradeço também por esta oportunidade, Rondonópolis é uma cidade inspiradora que nos traz felicidade.
Redação; Denis Mares

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