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sábado, novembro 23, 2024

José Medeiros defende impeachment e diz que Dilma fez do Brasil ‘território sem lei’

O senador José Medeiros (PSD-MT) afirmou que a condução do processo na comissão especial de impeachment, da qual é membro, reforçou sua convicção de que a presidente Dilma Rousseff (PT) tem que ser destituída do cargo. A fala foi em seu discurso na tribuna do Senado, durante sessão plenária que julga o parecer da comissão de impeachment, nesta terça-feira (9).

“A cada reunião da comissão especial era robustecida a convicção que a presidente Dilma fez do Brasil um território sem lei do ponto de vista fiscal e orçamentário. A presidente Dilma decidiu governar de costas para a constituição e para a lei orçamentária”, discursou ele, na tribuna do Senado. Segundo Medeiros, “esse desapreço da presidente Dilma aos institutos constitucionais foi captado no relatório do senador Anastasia (PSDB-MG), que afasta uma por uma as preliminares da defesa”.

O parlamentar responsabilizou Dilma pelo aumento da inflação e pela crise econômica que o país atravessa. “As pedaladas fiscais contribuíram para reavivar o monstro da inflação da década de 80”, afirmou. “Dilma Rousseff afundou o país, derreteu a economia, minou a credibilidade e ofendeu a inteligência do povo brasileiro. Quebrou o setor elétrico. O PAC foi um fiasco. A mãe matou seu próprio filho, já que ela era chamada a ‘mãe do PAC’. E para coroar a tragédia administrativa, derreteu a Petrobrás sob sua batuta. Mostrou-se exemplo pronto e acabado de autoritarismo”, disparou ele.

Medeiros ainda acusou a petista de “quebra de decoro ao maquiar sem pudores as contas públicas”. O senador afirmou que a imagem de competência transmitida na campanha de Dilma foi derrubada. “A cúpula do Partido dos Trabalhadores chegou ao cúmulo de acreditar que com dinheiro público e linguagem publicitária poderia reformular a presidência do Brasil. Jogando de forma inescrupulosa com a fé do povo humilde”, afirmou.

O pleno do Senado está reunido desde a manhã desta terça-feira (9), em sessão conduzida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para julgar parecer da Comissão Especial de Impeachment, que recomendou o julgamento da presidente afastada, pelas chamadas “pedaladas fiscais”.

Fonte:OlharDireto.

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