Infodemia e eleições 2020

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Nos últimos meses, quem ainda não ouvir dizer “que à pandemia acabou, porque começou o período eleitoral?”. Nas andanças que à minha profissão impõe, “vira e mexe”, esse comentário é levantado nas rodas de atendimento.

 

Quando isso acontece, deixo um pouco de lado os afazeres da atividade, e aumento os botões da escuta, em potência máxima, para ouvir o que vem daquela opinião.

 

Incansavelmente, às pessoas têm dito “que o isolamento foi relativizado, porque já não era mais interessante para os políticos, porque senão, como eles convenceriam às pessoas, logo mais, saírem de casa, para se aglomerarem nas filas para depositar o seu voto na urna, no dia 15 de novembro”?

 

Faz sentido né?

 

Sendo verdade ou não, não dá para menosprezar em nenhum ponto à pandemia, que já matou milhares de pessoas, mundialmente. É evidente que à pandemia ainda não acabou!

 

Às vezes penso, que à população apenas “perdeu o medo”, ou melhor, cansou de ter medo de tal vírus, e de uma certa maneira, resolveu enfrentá-lo, deixando de potencializá-lo.

O vírus está de fato perdendo força, ou apenas deixamos de ultra valorizá-lo? Ou apenas foi retirado o foco? Pandemia versus eleições, e que vençam às eleições.

 

Não estou entendendo! É um texto de interrogações? A verdade, é que para escrever não pode temer às opiniões divergentes, vez à existência das variadas interpretações de quem lê.

 

As críticas são bênçãos para a evolução, desde que não sejam grosseiras, estúpidas e pessoais. Se assim não predominar, ela é berço para o aperfeiçoamento das ideias, pensamentos e inspirações, igualmente, um traquejar, para nova percepção.

 

O objetivo desta autora com os seus textos prosaicos, é contribuir com à informação, levar esclarecimentos, e sem pretensões, estimular à reflexão, vez que nem todos os textos da sua produção, têm visão jurídica.  

 

Até por isso, juízos de valor, pré-julgamentos ou julgamentos, são recolhidos. Faz das suas ideias uma luta!

 

Em tempos de eleições, entre os candidatos concorrentes ao pleito, existem muitos desencontros de informações, boatos, mentiras, fake news, briga nos palcos de campanha, e tapinhas amistosas nas costas, nos bastidores.

 

A infodemia é tida como um excesso de informação, sendo algumas precisas, outras não, o que torna difícil saber, se as fontes são seguras e confiáveis, o que dever ser evitado em tempos de pandemia, principalmente, por se tratar de ano eleitoral, vez que dissemina inverdades e desinformações, à disputa, o que provoca ameaça, ao Estado Democrático de Direito.

 

De maneira, que às pessoas devem se atentar, se não souber a origem, não consuma ou propague à informação, pois, ela pode ser falsa, o que coloca em risco, à saúde física, e mental de toda à população.

 

Gisele Nascimento é advogada.