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sábado, novembro 23, 2024

IBGE faz pesquisa sobre Saúde Escolar com alunos de MT

A quarta edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está sendo realizada este mês em todo o país e em Mato Grosso, o Colégio Salesiano São Gonçalo está entre as escolas selecionadas para integrar a amostra.

Criada em 2009, a pesquisa tem o apoio dos Ministérios da Educação e da Saúde e investiga hábitos que permitem conhecer e dimensionar os fatores de risco e proteção à saúde dos adolescentes brasileiros. Assuntos como alimentação, bullyng, consumo de produtos industrializados, prática de exercícios físicos, consumo de bebida e cigarro serão perguntados aos alunos, de forma sigilosa, por meio de equipamentos de mão, que são dispositivos móveis.
“A pesquisa é realizada por sorteio, será passado um vídeo explicativo antes, para que os alunos que possuem idade entre 13 e 17 anos, possam responder as questões, que duram geralmente 45 minutos”, diz o supervisor do IBGE em Mato Grosso, Nivaldo Sousa.
Essa é a primeira vez que o Colégio Salesiano São Gonçalo participa do estudo. Segundo o diretor da escola, padre Paulo Vendrame, os resultados devem trazer diretrizes positivas para o jovem e por isso, fazer parte da amostra, é um diferencial. “É de extrema importância fazer parte dessa amostra, uma vez que os resultados alcançados orientarão os profissionais relacionados aos setores de saúde e educação para desenvolverem parâmetros para a orientação e a avaliação de um conjunto de políticas destinadas aos adolescentes e escolares”, explica.

A pesquisa colherá ainda informações sobre as características básicas da população de estudo, incluindo aspectos socioeconômicos, como escolaridade dos pais, inserção no mercado de trabalho e posse de bens e serviços; contextos social e familiar; saúde sexual e reprodutiva; exposição a acidentes e violências; hábitos de higiene; saúde bucal; saúde mental; e percepção da imagem corporal, entre outros tópicos.
O estudante Arthur Fagundes Silva, de 16 anos, que respondeu ao questionário nesta quarta-feira (15), acredita que os resultados contribuirão para promover o bem estar físico e psíquico dos jovens. “Além das das pessoas poderem conhecer a realidade dos jovens, a pesquisa irá contribuir para melhorar a saúde mental e física dessa faixa etária”, sugere.

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