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sexta-feira, novembro 22, 2024

Humberto de Campos – De Professor, Assessor Parlamentar no Legislativo e no Executivo a Secretário de Cultura do Município.

Humberto é natural da cidade de Ponta Grossa no Estado do Paraná, e na sua trajetória de vida, desde o período da adolescência conviveu com o sonho de um dia vir morar em Rondonópolis. Um caso muito especial de amor pela cidade e apaixonado pela fauna mato-grossense. Vamos conhecer um pouco mais sobre a sua caminhada até chegar em Mato Grosso.
Jornal Folha Regional: Quais as suas melhores lembranças do período de infância?
Humberto: Sempre fomos uma família unida e harmoniosa, meu pai Eclair de Campos era serventuário da justiça, minha mãe Juraci Araújo de Campos era professora. Eu e meus irmãos Maria Cecília, Lucia Magnólia, Caio Grauco, Wagner, Jose Alfredo, Pedro Luiz e Adauto Emerson, sempre tivemos os cuidados especiais dos nossos pais.
JFR: Quais os motivos da mudança da família de Ponta Grossa para Ortigueira ?
Humberto: Nós éramos pequenos e ainda não estávamos na idade escolar, meu pai fundou o Cartório de Ortigueira, organizou a instituição e foi pioneiro nesse setor naquela região. Como primeiro Juiz de Paz realizou muitos casamentos, registros de imóveis, assim residimos durante alguns anos em Ortigueira.
JFR: Como se deu o retorno para a cidade de Ponta Grossa?
Humberto: Eu e meus irmãos já estávamos na idade escolar, e meu pai resolveu que retornássemos para que todos pudessem estudar e posteriormente seguir os seus estudos. E assim foi ele vendeu o Cartório em Ortigueira e retornamos para Ponta Grossa, que naquela época já tinha uma excelente estrutura educacional que permitisse que nós traçássemos nossos rumos profissionais na vida.
JFR: No retorno da família para Ponta Grossa, também ocorreu uma mudança na atuação profissional do seu pai, como foram aquele momentos?
Humberto: Hoje vejo a dedicação e o carinho dos meus pais pela família, o meu pai mudou radicalmente de profissão foi representante de produtos agrícolas, gerente de uma grande fazenda de soja, trigo e milho. E assim nós pudemos estudar e cada um seguiu a sua vocação, graças aos meus pais.
JFR: Como foi a vinda da família para Rondonópolis?
Humberto: O meu avo Melchiades Figueiredo era comerciante aqui em Rondonópolis, foi um dos pioneiros aqui, a sua loja A Vantajosa ficava bem no centro da cidade. Podemos dizer que meu avô é parte da história de Rondonópolis, nos períodos das férias escolares o meu pai, ajeitava o carro da família uma Rural Willis, e trazia a família toda para Rondonópolis. De Ponta Grossa no Paraná a nossa primeira parada era em Campo Grande aquele tempo ainda Mato Grosso, e lá nos pernoitávamos descansávamos daquele trajeto e no dia seguinte meu pai seguia viagem para Rondonópolis. As condições de trafegabilidade eram muito ruins, as BRS não tinham asfalto, e quando chovia era uma dificuldade tremenda, eram incontáveis dias e dias de viagem.
JFR: Como você se sentia nesses períodos de férias em Rondonópolis?
Humberto: Eu era adolescente, e sempre tive uma vontade expressa: “um dia eu vou morar nesta cidade,” aqui a natureza me atraia, as Araras, os passarinhos, as belas arvores, os frutos o majestoso pantanal, resumindo eu fiquei apaixonado por esta cidade. E com o passar do tempo entre muitas férias idas e vindas de Ponta Grossa para cá, certo dia recebi um convite para trabalhar numa campanha politica. Aceitei o convite e fiquei residindo em Rondonópolis.
JFR: O seu amor por Rondonópolis teve alguns sacrifícios fale um pouco sobre esse período?
Humberto: Eu larguei dois empregos em Ponta Grossa o primeiro foi o da prefeitura local e um outro de uma atividade festas em geral, a empresa se chamava Cia. das Festas. Mas valeu a pena, no inicio eu tive que me adaptar a muitas situações, superei as dificuldades e aprendi muito. Em um determinado período atuei como professor substituto no município.
JFR: Com a sua experiência na assessoria parlamentar tanto no legislativo quanto no executivo, você chegou ao cargo de Secretário de Cultura de Rondonópolis, como você e sente nessa função e como estão as atividades da Secretaria com relação aos projetos para este ano?
Humberto: É muito gratificante estar nessa função, a responsabilidade é muito grande, eu tenho que agradeço primeiramente a Deus, ao prefeito, a toda equipe de trabalho da Secult, o Jose Roberto, a Valtuira, o Wagner, o Paulinho, a Marilândia, a Fátima Sartori, o Marcelo Valença e a todos os professores de todos os segmentos que atuam prestam os seus talentos na rede Cultura do Município. Quanto aos novos projetos, neste ano estamos fazendo uma parceria com o SESC que estenderá a linha dos seus eventos para vários pontos da cidade. A SECULT tem o projeto “carro chefe” que são as apresentações culturais nas escolas do município, instrumental, coral, balé, pintura e uma série de atividades exclusivas para a rede do ensino municipal.
Contamos também com os nossos tradicionais eventos como a Festrilha, música nos bairros, bem como os tradicionais eventos cívicos da cidade e do país. Estamos numa fase muito positiva, os artistas estão trazendo os seus projetos para serem apreciados. Conclamo a todos os artistas a visitarem Secult, a nossa equipe está pronta para atender a todos, dentro das nossas possibilidades. Devo dizer que o potencial artístico de Rondonópolis é excelente, é muito grande precisamos estar junto deles e apoiá-los.
JFR: Para encerrarmos a entrevista: Secretário qual é a importância da família para o senhor, e a quem gostaria de agradecer por ter lhe ofertado algum apoio?
Humberto: Sem dúvida a família é a base de toda a sociedade, eu quero agradecer aos meus filhos Haxlei, João Pedro e Victor Afonso. Agradeço também a Deus que permitiu que eu ficasse nesta cidade que eu amo. Agradeço ao Vice-prefeito Ubaldo pela minha indicação para o cargo de Secrretário da Cultura e ao prefeito Zé Carlos do Pátio por ter aceitado. Aos amigos e a toda a sociedade rondonopolitana, e em especial ao Jornal Folha Regional por este espaço.

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