'É tempo de transformar o governo', diz governador eleito em Mato Grosso

Pedro Taques (PDT) conquistou 833.788 votos, que equivalem a 57,25% dos votos, segundo a Justiça Eleitoral, para ser governador de Mato Grosso. Ainda antes da votação, ele declarou que é tempo de um governo transformador. “Hoje comemoramos a festa da democracia. Tenho o gosto de quem tem as melhores propostas, de quem conversou com o cidadão, de quem pretende fazer uma política série e um governo que irá transformar o estado”, ressaltou.
Taques também pontuou que foi uma campanha difícil, com ataques dos adversários e situações polêmicas tendenciosas. Porém, segundo ele, todas essas questões foram superadas por conta da credibilidade e humildade para com o eleitor no dia a dia. “Uma eleição se ganha no dia das eleições. Não foi nada fácil chegar até aqui, com ataques, mentiras, pesquisas tendenciosas. Mas trabalhamos o tempo todo com humildade e responsabilidade, sem dizer que ganharíamos essa eleição. No entanto, nossas pesquisas internas já revelavam o crescimento e o voto cristalizado em razão da nossa proposta”, frisou.
Questionado sobre o primeiro ato de gestão, o candidato eleito disse que pretende de imediato trabalhar para melhorar a saúde pública do estado, um dos setores mais complexos da administração. Aproveitou também para falar sobre as obras inacabadas em Mato Grosso, principalmente em Cuiabá, com projetos de mobilidade urbana voltados para a Copa do Mundo. “Obra parada é prejuízo. Vamos terminas todas elas”, garantiu.
A totalização dos votos foi realizada no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. O candidato Pedro Taques foi o único dos três candidatos que disputaram o Palácio Paiaguás a comparecer ao local. Já festejando os 833.788 votos que recebeu, ele estava acompanhado da esposa. Taques obteve 57,25% dos votos ao passo que o seu adversário e segundo colocado Lúdio Cabral (PT), teve 472.507 votos, o equivalente a 32,45%.
Absoluto em Rondonópolis
A maior cidade da região sul de Mato Grosso mais uma vez abraçou literalmente Pedro Taques (PDT). O candidato que ficou quase meia hora para conseguir subir no palco em evento no Salão da Paróquia Santa Terezinha, em um dos últimos atos de campanha, por tantos cumprimentos que teve de distribuir para o povo, o resultado das urnas acabou por massificar a preferência pelo pedetista. O político mais uma vez recebeu uma enxurrada de votos rondonopolitanos. Em 2010, apoiado pelo prefeito Percival Muniz (PPS), o então desconhecido Taques fez 62.981 votos na cidade, que foram fundamentais para fazê-lo eleito senador.
Em 2014, na busca do Palácio Paiaguás, Taques mais uma vez contou com o apoio do líder do PPS e ainda teve de sobra nomes como Adílton Sachetti (PSB), Rogério Salles (PSDB) e os vereadores e até então candidatos a deputados estaduais Reginaldo Santos (PPS) e Rodrigo da Zaeli (PSDB). O resultado foi mais uma vez uma votação expressiva, acima dos 62 mil votos, que deu a Taques 65,57% dos votos possíveis da cidade, o que foi acima de sua média estadual. O segundo mais votado foi Lúdio Cabral (PT) que terminou a corrida eleitoral com 28.729 votos na cidade e Janete Riva (PSD) que ficou com a preferência de apenas 3.609 pessoas.
Da Redação com G1