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domingo, novembro 24, 2024

Homicida diz desconhecer empresa que sonegou 101 milhões no governo Silval Barbosa

Paulo Bernardo Campos afirmou durante a oitiva que trabalha como pedreiro e não teria condições de ter uma empresa.
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Renúncia e Sonegação Fiscal ouviu o suposto sócio da empresa Folha Verde Comércio de Grãos Ltda, que é suspeito de sonegar R$ 101 milhões. Paulo Bernardo Campos que está preso por homicídio, negou saber da existência de uma empresa em seu nome e afirmou atuar no ramo da construção civil como pedreiro.
Questionado durante todo o depoimento o réu afirmou que não tinha conhecimento e nem condições de ter uma empresa, já que sua renda anterior à prisão era do trabalho com as obras na qual cobrava R$ 120 reais a diária.
"Não tenho nada a ver com essas acusações de empresas. Estou preso porque dois indivíduos mataram meu filho, e quando fui falar com um deles, ele tentou me matar. Nós lutamos e eu matei ele. Estou preso e quem matou meu filho não foi preso até hoje. Quero justiça", explicou Paulo ao final do depoimento.
Alegando ter seu nome envolvido indevidamente na administração da empresa, Campos afirmou que tomou conhecimento das acusações somente quando recebeu a notificação da CPI, já detido no presídio. O réu encontra-se atualmente recolhido na Cadeia Pública do Capão Grande em Várzea Grande, acusado de cometer um homicídio
O presidente da CPI, deputado José Carlos do Pátio (SD), informou que o nome de Paulo Bernando Campos consta no relatório preliminar da comissão. "É uma situação muito estranha e o depoimento dele foi muito importante, a partir de agora aprofundaremos nas investigações tendo uma base de que há grande probabilidade de os sócios serem laranjas. O trabalho agora será ainda mais intenso", explicou o presidente.
"Existem laranjas envolvidos em empresas de fachada na comercialização de grãos. Mas não quero afirmar isso no caso dele. Até eu fiquei perplexo. É difícil fazer um pré-julgamento sendo que ele desconhece ter qualquer relação com a empresa, ou ramo ou vínculo. Bate o nome dele, os dados dele. O que não bate é que ele não sabe de nada", finalizou Pátio.

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