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sexta-feira, outubro 11, 2024

Grupo pró-Lula vê semana decisiva e trabalha contra abstenções e assédio eleitoral

Os aliados do ex-presidente Lula em Rondonópolis devem intensificar a agenda de atividades na última semana da campanha presidencial no município. Eles programaram para hoje uma minicarreata na região Vila Olinda e programam várias ações para os próximos dias. Além do convencimento de indecisos, o fogo agora inclui também ações visando estimular o comparecimento às urnas e a resistência ao assédio eleitoral em empresas e fazendas.

A minicarreata de hoje (22) está prevista para começar às 09 horas da manhã com uma concentração na avenida Arapongas, na Vila Olinda. “Vamos percorrer o bairro e seguir até os residenciais Ana Carla, Rosa Bororo e toda a região. É a festa da democracia com os trabalhadores”, disse o ex-vereador Juca Lemos, um dos organizadores do ato.

O presidente do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), Wendell Girotto, destacou que em todas as atividades os eleitores estão sendo alertados para não deixarem de votar no dia 30. O município teve um índice de abstenção superior à média nacional no primeiro turno e a meta é inverter isso na segunda e decisiva etapa da eleição.

“A nível nacional nós temos um cenário de grande estabilidade, com Lula liderando nos principais colégios eleitorais. Nosso maior problema até agora foram as abstenções, que prejudicam mais o nosso lado. Então centraremos foco total nisso”, explicou.

Girotto lembrou que o município já assegurou transporte gratuito no dia da eleição e tem pedido para que os militantes ajudem a divulgar a informação. Outra orientação é para que, se puderem, deem carona no dia da eleição aos idosos e pessoas que têm problemas de locomoção.

Outra preocupação do grupo é com os casos de assédio eleitoral, que têm aumentado na região. Nesta semana a justiça, a pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT), autuou uma fazenda em que os trabalhadores foram vítimas desse crime.

“É importante destacar que o voto é secreto e livre. Os trabalhadores que forem intimidados ou receberem propostas de compra de voto, com dinheiro ou vantagens, devem procurar gravar isso e fazer a denúncia. Os casos devem ser encaminhados ao MPT ou, se quiserem, também às nossas lideranças. Temos advogados preparados para fazer a defesa de quem for prejudicado e processar os maus patrões que se acham dono dos votos dos trabalhadores”, destacou.

 

Eduardo Ramos – Da Redação

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