POLÍTICA

Maggi deve se engajar na campanha de Dilma

O alinhamento político nacional que dificulta composições regionais entre DEM, PSDB e PR é reforçado no esboço das eleições de 2010 por convites já feitos ao governador Blairo Maggi e a Luiz Antonio Pagot para que se engajem na campanha da ministra Dilma Rousseff à sucessão do presidente Lula (PT).
O presidente do PR em Mato Grosso, o deputado Wellington Fagundes, confirma que os convites foram feitos para que os dois assumam postos na direção naciona da campanha, ou seja, não apenas na esfera regional de articulações.
De acordo com o parlamentar republicano, a participação em 2010 dependerá ainda dos rumos políticos que Maggi adotará para o próximo ano. Traduzindo, caso assuma ou não um dos ministérios do governo Lula. As conjecturas apontam para a Pasta de Transportes, à qual o Dnit de Pagot está vinculado.
“Tudo vai depender da situação de onde o governador estiver. Se ele for para o ministério, vai estar mais próximo do plano nacional”, declara Wellington. Tal ‘situação’ teria uma data-chave: dezembro, data estipulada para a saída de ministros que queiram se candidatar em 2010, o que abriria espaços políticos a Maggi no staff federal.
No leque de possibilidades políticas, o cargo de ministro seria a rota de Maggi, que já descartou se candidatar a cargo eletivo no próximo ano, recusando o pleito ao Senado, e que também tem rechaçado sistematicamente a hipótese de assumir a futura Agência da Copa em Mato Grosso.
Na rápida passagem pelo encontro estadual de seu partido, Maggi procurou negar qualquer convite emitido pelo Planalto envolvendo a candidatura de Dilma ou um futuro cargo de ministro. “Não tem. Não existe essa possibilidade e se tem, tem que ser conversada”, declarou, alegando que o que houve foi “apenas” a menção de Lula de seu nome, durante a mais recente visita do presidente da República a Mato Grosso.
“O presidente só disse, gentilmente, que eu serviria para qualquer ministério. Isso foi uma deferência, que não considerei como um convite”, abreviou, atestando que permanecerá até o final do mandato no Palácio Paiaguás, ou seja, até o fim de 2010. (JS)
Fonte: Diário de Cuiabá

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