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quarta-feira, novembro 27, 2024

Governo delega a cada município a decisão sobre aulas nas escolas particulares

O governador Mauro Mendes decidiu delegar a cada prefeito dos 141 municípios de Mato Grosso a decisão sobre o retorno ou não das aulas nas escolas particulares.

A decisão foi tomada nesta terça-feira (02.06), após reunião com o secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, e os deputados Dilmar Dal Bosco e Xuxu Dal Molin. Também foram ouvidos diretores de escolas e profissionais da Educação para embasar a iniciativa.

As aulas nas escolas públicas e particulares estão suspensas desde o dia 23 de março, por conta do coronavírus.

Conforme o governador, a realidade de contaminação é muito diferente em cada município e, desta forma, os prefeitos devem ficar responsáveis por avaliar se é prudente e seguro reabrir as unidades particulares de ensino neste momento.

“Se temos um nível diferente de contaminação, as medidas mais restritivas têm que ser diferentes em cada um desses 141 municípios. Vamos continuar repassando aos prefeitos para que analisem o cenário local de suas cidades. Temos que dar tratamento diferenciado para cada realidade”, afirmou.

Quanto às escolas públicas, as aulas continuam suspensas. Para minimizar as perdas de ensino, o Governo tem transmitido as aulas pela TV Assembleia, disponibilizado apostilas e mais de 300 mil kits-alimentação aos estudantes.

Mendes lembrou que o Governo de Mato Grosso já editou decretos orientativos para auxiliar os prefeitos a tomarem as medidas restritivas mais adequadas em seus municípios, sempre com respeito ao isolamento social, medidas de higiene e distanciamento e uso de máscaras.

Além disso, o Estado tem investido na criação de centenas de leitos em todas as regiões do Estado, adquirido respiradores, EPIs, ambulâncias e tomado uma série de medidas para preservar a vida e os empregos da população mato-grossense.

“Estamos abrindo leitos na Baixada Cuiabana e em todo o estado, nos hospitais regionais e em parcerias com os prefeitos, que é o que recomenda a Organização Mundial de Saúde”, declarou.

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