A administração de Rondonópolis vai ganhar uma ferramenta de suporte às decisões de gestão pública e planejamento urbano mais eficiente e moderna. O benefício vem com a reestruturação do sistema de georreferenciamento que começou a ser feita no mês de janeiro e a previsão é desenvolver em três etapas distintas. A geógrafa responsável, Aline Portela, informa que no primeiro momento trabalha na atualização dos dados que vão servir de base para todas as áreas do serviço público.
Aline Portela explica que o banco de dados do georreferenciamento é multifinalitário. Trata-se de uma base integrada que vincula informações, como cadastro imobiliário, monitoramento ambiental e zoneamento urbano. “Com a reestruturação do georreferenciamento vamos ter disponível informações da localização espacial. E poder identificar quantos imóveis existem na cidade e saber metragem, dados sobre legalidade ou irregularidade e arrecadação do IPTU, por exemplo”, esclarece.
A geógrafa acrescenta que o georreferenciamento vai incluir também os dados com relação à saúde. O sistema é regulamentado pelo Estatuto das Cidades que prevê a gestão pública participativa. Aline detalha que a reestruturação do georreferenciamento é fruto de uma parceria das Secretarias de Receita, Saúde e Habitação e Urbanismo. A iniciativa atende a legislação de ordenamento territorial. Além do estatuto de 2001, a medida obedece ao Plano Diretor.
Os dados atualizados vão ser disponibilizados, num segundo momento, para as demais Secretarias. A previsão para a terceira etapa do projeto é disponibilizar todas as informações no sistema online para beneficiar a população.