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sexta-feira, outubro 11, 2024

Gelson Luiz Gomes – Tafarel: Do sonho de Infância, seguir carreira militar no EB ao funcionalismo público no legislativo rondonopolitano.

Natural da cidade de Capanema interior do Estado do Paraná onde passou parte da infância, filho do comerciante Melchiades Gomes e Ione Maria Gomes. Gelson cresceu ao lado dos seus irmãos Gelci Salete Gomes e Gilcemar José Gomes. Apaixonado por futebol que lhe rendeu o apelido do famoso goleiro Tafarel da seleção brasileira. Vamos conhecer m pouco mais da trajetória do “Tafarel”, quero dizer do Gelson Luiz Gomes.
Jornal Folha Regional: Quais os motivos da mudança de Capanema PR para o Estado de Mato Grosso?
Gelson: Chega um momento na vida das pessoas, que há uma necessidade natural de uma mudança, nós viemos para Mato Grosso mais precisamente para a cidade de Paranatinga em busca de melhores condições de vida. Meu pai sempre trabalhou para que a família progredisse. Logo ingressou no segmento rural no cultivo e colheita do arroz, começou trabalhando no regime de arrendatário e tinha 25% das terras que havia adquirido.
JFR: Como você se sentiu diante da mudança do Estado do Paraná para Mato Grosso?
Gelson: Naquela época havia muita violência no meio rural em Mato Grosso, muitas disputas de terras momentos trágicos, notícias de assassinatos, emboscadas. Mas graças a Deus a nossa família nunca teve problemas dessa ordem. Quando nós chegamos em Paranatinga eu estava com 10 anos de idade, logo nos adaptamos.
JFR: Qual era o seu sonho de infância?
Gelson: Meu sonho era seguir carreira no Exército, eu fiquei em Paranatinga até o mês de Maio de 1982 de onde sai para servir no 18º. GAC. Mas eu tive um acidente e não pude permanecer nas fileiras do EB.
JFR: Na área da educação qual foi a sua trajetória?
Gelson: Eu comecei a estudar na escola municipal construída no antigo aeroporto, que era parte central das cidade, estudei também na Escola 1º. de Maio, na Escola Mal. Dutra onde terminei o 3º. Ano. Prestei o Vestibular na UFMT, me formei em Geografia, fiz pós graduação no Instituto da Escola Cuiabana.
JFR: Você trabalhou também como geógrafo?
Gelson: Eu cheguei a dar aulas de Geografia, fui professor nas escolas: Alfredo Marien e Mal.Dutra. No início foi gratificante, depois tive algumas frustrações e resolvi mudar de segmento.
JFR: Como Se deu o seu ingresso no serviço público, e como se sente?
Gelson: No início de 2.001, eu estava saindo do Ginásio do EEMOP, naquele período a Câmara Municipal funcionava no Edifício Mikerinos, quando deparei com um aglomerado de pessoas, por curiosidade eu fui ver o que era. Para a minha surpresa era um Edital um concurso público que naquele período estava para acontecer. Imediatamente fiz minha inscrição, e por felicidade passei. Eu tomei posse em 5 de Março de 2.003 estou completando 15 anos no serviço público. O serviço público nos dá muita experiência e oportunidade de conhecer novas pessoas no dia a dia, é uma honra ser funcionário das Câmara municipal de Rondonópolis. Na Câmara Municipal existe uma grande amizade entre os colegas de trabalho, isso faz a diferença e sem dúvida reflete diretamente na qualidade dos serviços que prestamos a população.
JFR: Você é apaixonado pelo futebol, conte um pouco da sua trajetória esportiva, e como surgiu o Tafarel na sua vida?
Gelson: Joguei em vários times, dentre eles no Objetivo, no time do Ubaldo onde joguei durante 8 anos, fui campeão pelo Águia, posteriormente joguei no time da Brahma. O apelido Tafarel se solidificou com uma lista, que no esporte é chamada de súmula, ela contem os nomes de quem está autorizado para jogar e dentre esses nomes estava o meu Gelson Luiz Gomes. O organizador do torneio era o Ricardo Magaia, estava indignado que o tal Gelson Luiz Gomes nunca aparecia para treinar e nem jogar. Foi então que alguém falou, o Gelson nunca faltou em nenhum jogo, o organizador Magaia perguntou o meu nome:, eu respondi: “Eu sou o Tafarel”, mas você quer que eu fique como Gelson? Ele disse, não pode ficar com o Tafarel. E todos os colegas presentes riram muito desse episódio.
JFR: Qual a importância do seu momento família?
Gelson: São meus dois filhos maravilhosos, Geanderson Luiz da Silva Gomes e Gedeane da Silva Gomes, sou muito grato a eles a quem desejo toda a felicidade do mundo.
JFR: Como cidadão, o que você espera deste ano político está confiante no futuro?
Gelson: Como cidadão estou decepcionado com os políticos, não vejo nenhuma luz no fim do túnel, não vejo horizonte, não vejo saída. Desculpe o pessimismo, é difícil acreditar nas mudanças, são muitas promessas falta compromisso de muitos com a verdade e desprendimento para com o próximo.
JFR: Você gostaria de agradecer a alguém?
Gelson: Agradeço ao meu saudoso pai pelo sacrifício e grande esforço que fez para me educar e educar meus irmãos. Meu pai foi também caminhoneiro por um breve período e posteriormente voltou para o comércio onde trabalhou com uma loja de secos e molhados no Parque Universitário.

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