Natural da cidade de Capanema interior do Estado do Paraná onde passou parte da infância, filho do comerciante Melchiades Gomes e Ione Maria Gomes. Gelson cresceu ao lado dos seus irmãos Gelci Salete Gomes e Gilcemar José Gomes. Apaixonado por futebol que lhe rendeu o apelido do famoso goleiro Tafarel da seleção brasileira. Vamos conhecer m pouco mais da trajetória do “Tafarel”, quero dizer do Gelson Luiz Gomes.
Jornal Folha Regional: Quais os motivos da mudança de Capanema PR para o Estado de Mato Grosso?
Gelson: Chega um momento na vida das pessoas, que há uma necessidade natural de uma mudança, nós viemos para Mato Grosso mais precisamente para a cidade de Paranatinga em busca de melhores condições de vida. Meu pai sempre trabalhou para que a família progredisse. Logo ingressou no segmento rural no cultivo e colheita do arroz, começou trabalhando no regime de arrendatário e tinha 25% das terras que havia adquirido.
JFR: Como você se sentiu diante da mudança do Estado do Paraná para Mato Grosso?
Gelson: Naquela época havia muita violência no meio rural em Mato Grosso, muitas disputas de terras momentos trágicos, notícias de assassinatos, emboscadas. Mas graças a Deus a nossa família nunca teve problemas dessa ordem. Quando nós chegamos em Paranatinga eu estava com 10 anos de idade, logo nos adaptamos.
JFR: Qual era o seu sonho de infância?
Gelson: Meu sonho era seguir carreira no Exército, eu fiquei em Paranatinga até o mês de Maio de 1982 de onde sai para servir no 18º. GAC. Mas eu tive um acidente e não pude permanecer nas fileiras do EB.
JFR: Na área da educação qual foi a sua trajetória?
Gelson: Eu comecei a estudar na escola municipal construída no antigo aeroporto, que era parte central das cidade, estudei também na Escola 1º. de Maio, na Escola Mal. Dutra onde terminei o 3º. Ano. Prestei o Vestibular na UFMT, me formei em Geografia, fiz pós graduação no Instituto da Escola Cuiabana.
JFR: Você trabalhou também como geógrafo?
Gelson: Eu cheguei a dar aulas de Geografia, fui professor nas escolas: Alfredo Marien e Mal.Dutra. No início foi gratificante, depois tive algumas frustrações e resolvi mudar de segmento.
JFR: Como Se deu o seu ingresso no serviço público, e como se sente?
Gelson: No início de 2.001, eu estava saindo do Ginásio do EEMOP, naquele período a Câmara Municipal funcionava no Edifício Mikerinos, quando deparei com um aglomerado de pessoas, por curiosidade eu fui ver o que era. Para a minha surpresa era um Edital um concurso público que naquele período estava para acontecer. Imediatamente fiz minha inscrição, e por felicidade passei. Eu tomei posse em 5 de Março de 2.003 estou completando 15 anos no serviço público. O serviço público nos dá muita experiência e oportunidade de conhecer novas pessoas no dia a dia, é uma honra ser funcionário das Câmara municipal de Rondonópolis. Na Câmara Municipal existe uma grande amizade entre os colegas de trabalho, isso faz a diferença e sem dúvida reflete diretamente na qualidade dos serviços que prestamos a população.
JFR: Você é apaixonado pelo futebol, conte um pouco da sua trajetória esportiva, e como surgiu o Tafarel na sua vida?
Gelson: Joguei em vários times, dentre eles no Objetivo, no time do Ubaldo onde joguei durante 8 anos, fui campeão pelo Águia, posteriormente joguei no time da Brahma. O apelido Tafarel se solidificou com uma lista, que no esporte é chamada de súmula, ela contem os nomes de quem está autorizado para jogar e dentre esses nomes estava o meu Gelson Luiz Gomes. O organizador do torneio era o Ricardo Magaia, estava indignado que o tal Gelson Luiz Gomes nunca aparecia para treinar e nem jogar. Foi então que alguém falou, o Gelson nunca faltou em nenhum jogo, o organizador Magaia perguntou o meu nome:, eu respondi: “Eu sou o Tafarel”, mas você quer que eu fique como Gelson? Ele disse, não pode ficar com o Tafarel. E todos os colegas presentes riram muito desse episódio.
JFR: Qual a importância do seu momento família?
Gelson: São meus dois filhos maravilhosos, Geanderson Luiz da Silva Gomes e Gedeane da Silva Gomes, sou muito grato a eles a quem desejo toda a felicidade do mundo.
JFR: Como cidadão, o que você espera deste ano político está confiante no futuro?
Gelson: Como cidadão estou decepcionado com os políticos, não vejo nenhuma luz no fim do túnel, não vejo horizonte, não vejo saída. Desculpe o pessimismo, é difícil acreditar nas mudanças, são muitas promessas falta compromisso de muitos com a verdade e desprendimento para com o próximo.
JFR: Você gostaria de agradecer a alguém?
Gelson: Agradeço ao meu saudoso pai pelo sacrifício e grande esforço que fez para me educar e educar meus irmãos. Meu pai foi também caminhoneiro por um breve período e posteriormente voltou para o comércio onde trabalhou com uma loja de secos e molhados no Parque Universitário.