Gasp e Setrat se unem e solucionam impasse das câmeras de segurança

A pedido do prefeito Percival Muniz, o chefe do Gabinete de Apoio a Segurança Pública – Gasp, Anderson Rocha, e o secretário de Transporte e Trânsito – Setrat do Município, Argemiro Ferreira, anunciaram nesta semana que, depois de estudadas várias maneiras, foi encontrada a solução para o caso das câmeras de segurança de Rondonópolis, atualmente desligadas. A empresa que fará os reparos e será responsável técnica pelo funcionamento dos aparelhos é a mesma que venceu o processo licitatório dos radares e lombadas eletrônicas recentemente e que está prestes a contratualizar com a prefeitura. As câmeras de segurança, inclusive, foram incluídas no mesmo edital dos inibidores de alta velocidade.
Nesta quinta-feira (12), Anderson afirmou que a preocupação em solucionar a situação era no sentido de estabelecer um vínculo fixo com uma empresa para a manutenção contínua dos equipamentos e não somente a solução imediata. Somado a isto, segundo ele, o município aguardava a estruturação final da base da Polícia Militar – PM no Centro de Controle, Comunicação e Inteligência – C3i, onde ocorrerá o monitoramento das imagens. “No fim de novembro, a PM já começou, ainda em fase de testes, a operacionalização do C3i ou Ciosp como ficou conhecido. A partir disto, o secretário Argemiro vai poder dar a ordem de serviço para a religação das câmeras junto às lombadas, o que deve acontecer nos próximos dias”, comentou Anderson.
O acordo feito pelo Gasp, utilizando-se da parceria com a Setrat, possibilitará a reativação de 23 das 26 câmeras instaladas no centro da cidade, já que três delas não será mais possível a recuperação. “Temos duas câmeras: uma que estava na Médici e outra na Rui Barbosa, que acabaram sendo derrubadas por automóveis que bateram nos postes onde elas estavam em acidentes de trânsito e provocou a quebra do equipamento. A outra acabou perdendo a proteção que tinha no seu entorno e está queimada, pelo que parece sem viabilidade de conserto”, explicou o chefe do Gasp.
O C3i, que foi recentemente ativado pela PM, ainda será encorpado pelos atendentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu e da própria Polícia Civil – PC, que funcionará conjuntamente, segundo explica o gestor da segurança pública do município. “Ele está funcionando apenas com a PM, mas provisoriamente. Em breve, no mesmo local serão atendidas as ligações de emergência para o socorro médico e das polícias, o que vai agilizar e dar uma resposta mais efetiva para a sociedade”, analisa Anderson.
Sobre a demora na resolução dos casos, o chefe do Gasp explicou que a dificuldade se deu, sobretudo porque o setor não atua com grande orçamento, sendo assim a viabilização dos recursos para o conserto dos equipamentos teve de vir através da criatividade e parceria. “O Gasp é um ponto de apoio estratégico que o Município oferece para a segurança pública para dar suporte às polícias politicamente e em outros sentidos. No entanto, não se trata de um setor que trabalha com grandes recursos como a Educação ou a Saúde, até porque isto acontece via Estado. Se não fosse via Setrat, não conseguiríamos o dinheiro, até porque lá atrás, quando foram compradas as câmeras nas gestões anteriores, parece que não se pensou na importância de estabelecer um vínculo com uma empresa para manutenção rotineira. Pegamos estas câmeras sem condições nenhuma de funcionar”, lamentou Anderson.