As eleições municipais caminham para o seu último mês, ou seja, para a reta final. Como toda eleição tem uma característica que é diferente, e essa também vai ter. É importante observar o trabalho do marketing, que vive um momento de muita atualização devido principalmente às redes sociais, os debates e também é preciso observar com bastante calma o trabalho da assessoria jurídica.
Tem muito candidato errando juridicamente e correndo o risco de ganhar, mas não levar. Ganhar uma eleição tão difícil e concorrida como essa de 2024 e não levar deve ser uma frustração gigantesca. Portanto, o candidato que quer ter uma disputa tranquila deve tomar todos os cuidados possíveis e imaginários com as regras que estão colocadas e ter sim um corpo jurídico de qualidade.
Na verdade, quando falamos qualidade, poderemos até acrescentar, um corpo jurídico de qualidade e também muito atualizado, pois as leis mudam na questão eleitoral, de eleição para eleição e às vezes o que valeu numa eleição não vale outra.
Cada candidato tem a liberdade de escolher um advogado eleitoralista da sua confiança, isso é básico. No entanto, é preciso tomar cuidado, pois uma escolha errada na questão do assessor jurídico pode representar um prejuízo do tamanho de uma eleição.
Os ritos na justiça eleitoral são totalmente diferentes. Tudo anda mais rápido. Tudo cobra mais celeridade numa decisão do juiz e também numa defesa ou até mesmo numa petição de um advogado.
A impressão que nós temos é que a eleição se ganha sim no voto, mas se perde num erro jurídico, como já ocorreu em várias vezes, e uma boa defesa pode salvar uma eleição ganha no voto, mas perdida no judiciário. É importante que se tome todos os cuidados possíveis e imaginários, principalmente nesse momento em que a campanha entra na reta final e a fiscalização ocorre por todos os lados. É candidato fiscalizando o candidato. É eleitor fiscalizando o candidato, é eleitor fiscalizando o eleitor, ou seja, está todo mundo de olho em todo mundo.
A saída para não se comprometer e não ter prejuízos é simples: Primeiro, ter o mínimo de conhecimento jurídico, segundo, evitar erros e exageros, e terceiro, ter um bom advogado, conhecedor profundo da legislação eleitoral.
O setor jurídico numa campanha ganhou importância tamanha ; talvez até maior mesmo, que é o do marketing, que muitas vezes já deu grandes vitórias a candidatos por estratégias bem definidas e perfeitas, em outras vezes gerou derrotas, por falhas de comunicação.
A má comunicação às vezes se corrige. Agora, uma estratégia jurídica errada, com toda a certeza, pode ser o fim do candidato e da campanha. Na atual conjuntura, o que a gente fala é que um setor jurídico falho pode resultar num prejuízo maior, que é vencer e não levar. E isso nenhum candidato pensa em uma campanha.Sonho não pode virar pesadelo.
Fonte: Da Redação