Um incêndio florestal atingiu nesta semana a Terra Indígena Tadarimana, na região do município de Rondonópolis. As chamas tiveram início na terça-feira (29), os bombeiro estiveram no local, tentaram controlar as chamas e retornaram. Na quarta pela manhã o fogo estava reiniciado, mais uma vez, os bombeiros trabalharam no combate e na quinta não houve solicitação. Na sexta, foram 15 bombeiros para local, passaram o dia e voltaram à noite.
Neste sábado, mais uma equipe passou o dia no local acompanhando a evolução dos trabalhos. A área é de difícil acesso e a estimativa é de que o fogo já consumiu 25 hectares da reserva. A área indígena tem quatro aldeias e abriga cerca de 604 índios, segundo o a Fundação Nacional do Índio (Funai).
“O local é de difícil acesso, e por conta disso, os trabalhos dos bombeiros são dificultados. O incêndio tem deixado Rondonópolis cinzenta e a cidade acabou amanhecendo esfumaçada. Em alguns pontos os prédios eram vistos com certa dificuldade”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente e coordenador da Defesa Civil, João Copetti.
A umidade do ar também está prejudicada, neste sábado (02) a mínima em Rondonópolis chegou a marcar 13 % conforme dados da estação automática do Inmet.
“Hoje chegamos a um nível crítico no que diz respeito à umidade do ar. Para a Organização Mundial da Saúde o nível ideal é acima de 60%”, compara o coordenador.
Para evitar riscos à saúde, a Defesa Civil aconselha que as pessoas evitem exercícios físicos das 10h às 16h, além disso, bebam muito água e hidratem a pele. Também é necessário evitar aglomerações em locais fechados e utilizar umidificadores, reservatórios com água ou até mesmo toalhas molhadas para equilibrar a umidade do ambiente.
“Crianças e idosos são os mais afetados pela baixa umidade do ar, por isso, é necessário atenção especial a esses dois grupos”, finaliza o coordenador da Defesa Civil.
