Apesar de ser argumentado por muita gente que segurança pública não é assunto para político com mandato municipal, o presidente da Câmara de Vereadores de Rondonópolis, Lourisvaldo Manoel de Oliveira, O Fulô (PMDB), chamou a responsabilidade e o assunto para dentro da casa de leis, que atualmente comanda, e disse não ser mais possível agüentar a situação caótica que as pessoas estão vivendo na maior cidade da região sul, especialmente no tocante as inúmeras execuções que vêm ocorrendo.
O vereador chegou a engrossar o discurso dizendo que as pessoas estão sendo exterminadas como se fosse qualquer animal e o crime de instabilidade social está perto de ser alcançado da maneira que está. “Os crimes estão acontecendo, as pessoas morrem, ninguém fala nada e fica tudo por isso mesmo. O Governo do Estado precisa sem mostrar presente neste sentido e já ter uma resposta rápida quanto a isso senão a bandidagem vai tomar conta”, desabafou.
O presidente da Casa de Leis disse que não só as mortes em si, mas o alto número de assaltos a mão armada está acabando com a qualidade de vida do rondonopolitano. “O nosso povo é trabalhador. O cara sai cedo de casa e chega só no fim do dia mesmo, quando já está a noite muitas vezes. Ai este pai de família, que labuta o dia todo, chega pra entrar na sua casa e atrás dele vem um com uma arma e leva a televisão e outras coisas que ele nem pago. Até quando vamos ficar nessa?”, esbravejou.
Uma comissão de vereadores, que não contará com Fulô, foi inclusive a Cuiabá acompanhar a posse do novo comando do 5º batalhão da Polícia Militar e outras oficializações e solicitou que levem formalmente a clemência da Câmara não só para o novo oficial como para o próprio governador. “Tomara que esta mudança ai traga novos ares, oxigene a coisa, a PM receba mais estrutura para podermos ver este pessoal que estão cometendo estes crimes inibidos”, comentou.
Da redação