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Janeiro negro registra recorde de mortes na cidade

O mês pode ser considerado um dos mais violentos da história de Rondonópolis, pois nos 25 primeiros dias do mês foram registrados 11 casos de homicídios, o que dá em média, uma morte a cada 2,2 dias, um número absurdo se for levado em consideração que Rondonópolis conta com 200 mil habitantes.
Essa situação chama a atenção pela semelhança entre os crimes, quase todos foram realizados no meio da rua com disparo de arma de fogo. No entanto, os crimes também não ocorreram somente em uma região da cidade e sim diversos bairros, desde a periferia até a região central da cidade. Em nenhum desses casos há suspeitos ou pistas sobre o crime.
Entre as mortes que mais chamaram a atenção está a de um detento da Mata Grande identificado como Diego do Santos Salvatori, 28 anos, ele foi assassinado por volta do meio dia na última terça -feira (24), vitima de espancamento.
No entanto, essa morte ocorreu em meio ao período de crise em todo os presídios do Brasil e a Secretaria de Segurança Pública do Estado, negou de forma veemente que há relação de caso com o problema que atinge o país. Este caso, no entanto, foge da forma em que os demais crimes foram registrados.
Outro homicídio que chamou a atenção foi também na última terça-feira (24) quando o adolescente João Vitor Maciel Moia de 16 anos morreu após ser baleado no bairro Vila Rica, com dois disparos, sendo um tiro na cabeça e outro no pescoço.
Ninguém que estava no lugar do crime soube informar o motivo do fato e as características dos suspeitos.

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