O trânsito em nossa cidade, neste mês de outubro, matou mais pessoas que a Covid-19. O volume de acidentes graves e com mortes que tem ocorrido dentro dos limites urbanos de Rondonópolis é algo impressionante e estarrecedor. O leitor deve se perguntar os motivos para que o nosso trânsito chegou a esse ponto. A explicação é simples; ocorre é que houve muita liberdade para os nossos motoristas e motociclistas nas ruas e muitos confundiram essa liberdade com o que podemos classificar de libertinagem. Livres, sem fiscalização, muitos acham de devem fazer o que bem entender nas ruas e isso, de certa forma, criou uma categoria de motoristas irresponsáveis e inconsequentes que sabem que não há riscos de punições severas, se atravessar um sinal, dar um cavalo de pau ou empinar uma moto em uma via movimentada. Esse comportamento, aliado em algumas vezes ao álcool, provoca uma mistura explosiva que pode resultar em mortes ou até mesmo acidentes graves, gerando prejuízos para as vítimas e para o Estado, que na maioria das vezes, é obrigado a arcar com o tratamento que é caríssimo. Vale destacar que em Rondonópolis, onde os nossos índices são alarmantes, as ruas são sinalizadas tanto na vertical como na horizontal. O que ocorre é que ainda falta educação a todos nós que somos condutores. A saída, infelizmente, para controlar esse problema é colocar a fiscalização nas ruas como manda e como pede o figurino. Sim, se não doer no bolso de quem faz irregularidades, como forma de controlar esse problema, poderemos e estaremos diante de uma situação que piora a cada dia. Portanto não estranhe se estivermos de volta com os pardais e os famosos semáforos com câmeras. Sabemos que vamos sofrer, mas não há e nem temos solução diferente do que essa para controlar o nosso trânsito. No caso, vamos pagar por um erro nosso e estaremos assumindo a consequência para isso
