Taques aos poucos faz nova aproximação ao DEM

O governador Pedro Taques (PSDB) aos poucos vai garantindo o arco de partidos que pode coloca-lo em boas condições para tentar a reeleição em outubro deste ano. Taques já conseguiu trazer para perto do seu grupo o PSB, Solidariedade e PPS, mas a busca por partidos ainda não terminou.
Taques e o seu conselho político que tem como principal figura o prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio, pode ir mais longe e fechar com o DEM. Pois, já há dentro dos Democratas, um grupo que abertamente defende a aproximação com o governador e com isso, as chances de Mauro Mendes, que aparece como forte adversário de Taques, ser candidato cairiam por terra.
Caso se consolide a aproximação ao DEM, o próximo passo do grupo do governador seria trazer o PRB, do deputado federal Adilton Sachetti, que articula para ser candidato ao senado e Serys Slhessarenko que trabalha para voltar à cena política.
Uma prova de que o DEM ainda não se definiu se vai disputar ou fica com Taques está em um documento assinado por mais de 30 lideranças contrárias ao governador e que articulam um projeto de oposição. O deputado Fábio Garcia, atual presidente do DEM não assinou a chamada carta, mas por outro lado, o ex-governador Julio Campos e Mauro Mendes colocaram as digitais no documento.
O deputado federal Adilton Sachetti, que estava se apresentando em projetos contrários a Taques, também não assinou o referido documento.
O PSD do ex-vice-governador Carlos Fávaro está com forte tendência em ir contra Taques, mas os deputados Nininho e Gilmar Fabris ainda não desistiram de fazer uma composição com o governador. Prova disso é que Taques esteva em Rondonópolis na semana passada, participando de um evento para prestigiar Nininho.
Garantidos- Se DEM e PRB ainda não estão claramente na linha de oposição a Taques, o PR capitaneado pelo senador Wellington Fagundes segue forte como projeto alternativo, e com pré-candidatura definida. Neste grupo estão consolidados o PMDB, PTB e PC do B.
Em outra linha de oposição está do PDT e o PP, que trabalha um projeto envolvendo o PSD, DEM e o PRB. O PSL e Podemos articula também uma dobradinha para enfrentar Taques.