POLÍTICA

Com sessões extraordinárias câmara de vereadores e prefeitura dão sinais de compromisso com a cidade

A chamada “guerra de poderes” vivida entre a Câmara de Vereadores e o Poder Executivo está dando sinais que está no fim. Nas últimas semanas, tanto a Câmara como o prefeito estão dando sinais de cooperação o que de fato pode e deve garantir benefícios para a cidade.
O fato do prefeito ter perdido a eleição para Mesa Diretora para um grupo considerado de oposição gerou no começo do ano uma situação de conflito entre os poderes, fato que resultou em prejuízos para o Poder Executivo.
Pátio, nas primeiras semanas de mandato teve dificuldades em aprovar projetos importantes como o da celebração de convênio com o Consórcio Regional de Saúde para a contratação de profissionais de saúde. A proposta foi aprovada, mas com uma emenda reduzindo o prazo de vigência de 24 meses para noventa dias.
No entanto, após uma série de reuniões e principalmente do entendimento que muitos dos projetos do Poder Executivo que são enviados à Câmara atendem os interesses da maioria da população os vereadores entraram em um acordo com o prefeito Zé Carlos do Pátio.
Com isso a Câmara aprovou um novo contrato com o Consórcio Regional, agora estendido para o prazo de 24 meses com a possibilidade de uma renovação pelo mesmo período. Fora isso, a Câmara também aprovou outras medidas de interesse público como a garantia de repasses federais na ordem de mais de R$ 50 milhões para atender a demanda do Sanear em Rondonópolis.
Apesar das críticas, em razão do alto volume de sessões extraordinárias na Câmara de Vereadores, quase todos os parlamentares reconhecem a necessidade destas sessões. Este ano foram feitas oito sessões extras e nove ordinárias. As sessões extras serviram para aprovar além dos repasses federais para o Sanear e o convênio com o Consórcio Regional também para garantir a reposição salarial dos servidores públicos, tanto da Câmara como da Prefeitura.
Por outro lado é preciso ainda esclarecer que não se trata de um “puxadinho”, pois apesar de estar em consonância com o Poder Executivo, os projetos que estão sendo aprovados é de interesse público e ainda geram discussão. “O prefeito tem evitado a mandar projeto ruim para a Câmara, ou algo que traga prejuízo para a população e por isso que a maioria tem sido aprovada”, disse o vereador Adonias Fernandes.
Sem Jeton- O chamado Jeton, que é o pagamento para parlamentares para participar de sessões extraordinárias, não está sendo feito em Rondonópolis, pois a Legislação Municipal aboliu este tipo de pagamento quando há convocação da Prefeitura. Desta forma, as oito sessões que ocorrerem nestes três meses não representaram qualquer ganho extra ou gasto a mais para a Prefeitura ou Câmara. O dinheiro do contribuinte foi totalmente preservado.

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