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Governo Federal quer privatizar cinco aeroportos em Mato Grosso

Decisão ainda depende de estudo de viabilidade e anúncio oficial deve ser feito no próximo semestre

Cinco aeroportos de Mato Grosso podem estar no novo pacote de concessões a ser anunciado pelo Governo Federal. De acordo com a Secretaria de Aviação Civil, está em estudo a oferta, em um leilão, das administrações dos terminais de Cuiabá, Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis e Barra do Garças.
Caso a previsão se confirme, empresas estrangeiras como a suíça Zurich, a francesa Vinci e o grupo alemão Fraport, que em março adquiriram, respectivamente, os direitos sobre os aeroportos de Florianópolis (SC), Salvador (BA), Porto Alegre (RS) e Fortaleza (CE), podem passar a atuar em Mato Grosso.
O anúncio oficial não deve ocorrer antes do próximo semestre, quando está prevista a próxima reunião do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), que ainda precisa analisar e dar seu aval ao estudo que vem sendo elaborado.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Aviação Civil antecipa, todavia, que o objetivo inicial é sim de um leilão aberto a grupos estrangeiros, com o edital publicado, inclusive, em outros idiomas, além do português.
Investimento – No final do primeiro semestre do ano passado o Governo Federal chegou a anunciar um investimento de R$ 500 milhões em 13 aeroportos regionais de Mato Grosso. Seriam contemplados com obras de reforma e ampliação os terminais de Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Juara, Juína, Lucas do Rio Verde, Matupá, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, São Félix do Araguaia, Sinop, Tangará da Serra e Vila Rica.
Logo que assumiu o governo, ainda interinamente, no entanto, o presidente Michel Temer (PMDB) determinou um corte no valor dos investimentos, reduzindo de 270 para 53 o número de aeroportos contemplados no Brasil. Na época, o argumento era de que o novo número estaria mais adequado à situação financeira do País.
Os terminais concedidos aos grupos estrangeiros, por sua vez, devem receber, juntos, um investimento de R$ 6,61 bilhões durante o prazo de concessão, que será de 30 anos em Florianópolis, Salvador e Fortaleza e de 25 anos em Porto Alegre.
No montante estão previstas ampliações dos terminais de passageiros, dos pátios de aeronaves e das pistas de pouso e decolagem. Também o aumento do número de pontes de embarque e dos estacionamentos de veículos.

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