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domingo, novembro 24, 2024

Exportações de carne bovina brasileira batem recorde, mas preços seguem em queda

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), as exportações de carne bovina do Brasil alcançaram números recordes no primeiro trimestre de 2024, atingindo um volume de 672.330 toneladas, aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Essa alta resultou em uma receita de US$ 2,712 bilhões, um incremento de 20% em comparação com o primeiro trimestre de 2023.

Contudo, mesmo com o aumento das vendas, os preços médios continuaram em queda. Em março de 2024, os preços médios da carne bovina exportada ficaram em US$ 4.158 por tonelada, uma redução em relação aos US$ 4.356 registrados em março de 2023.

No acumulado do trimestre, os preços caíram de US$ 4.520 por tonelada em 2023 para US$ 4.033 por tonelada em 2024.

A China se destacou como o principal destino das exportações brasileiras, representando 41,1% do total movimentado.

No primeiro trimestre de 2024, o país asiático importou 276.337 toneladas, gerando uma receita de US$ 1,222 bilhão.

Apesar do aumento no volume de compras, os preços médios caíram de US$ 4.900 em 2023 para US$ 4.420 neste ano.

Já os Estados Unidos, segundo maior comprador da carne bovina brasileira, registraram uma queda ainda mais acentuada nos preços médios. Mesmo com um aumento de 93,5% no volume adquirido em relação a 2023, os preços médios caíram de US$ 4.390 para US$ 2.940 por tonelada.

Outro destaque foi a entrada dos Emirados Árabes na terceira posição entre os maiores compradores, com um aumento de 275,4% no volume adquirido e uma receita de US$ 188,5 milhões. No entanto, o preço médio pouco variou, passando de US$ 4.650 por tonelada em 2023 para US$ 4.580 em 2024.

Hong Kong figurou como o quarto maior comprador, registrando um aumento de 19,3% no volume adquirido e uma receita de US$ 94,3 milhões. Os preços médios passaram de US$ 3.070 em 2023 para US$ 3.180 em 2024.

No total, 80 países aumentaram suas importações de carne bovina brasileira no primeiro trimestre de 2024, enquanto 63 reduziram suas aquisições.

Fonte: Canal Rural

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