De acordo com o Pentágono, a região onde as forças navais chinesas escolheram realizar suas atividades abrangem águas disputadas e, por esse motivo, tais ações são "contraprodutivas" para os esforços de redução das tensões e manutenção da estabilidade naquela área.
"As ações da RPC [República Popular da China] desestabilizarão ainda mais a situação no mar do Sul da China. Esses exercícios também violam os compromissos da RPC na Declaração sobre a Conduta das Partes no Mar do Sul da China, de 2002, para evitar atividades que complicariam ou escalariam disputas e afetariam a paz e a estabilidade", disse a Defesa norte-americana por meio de nota divulgada nesta quinta-feira (2).
Ainda segundo o Pentágono, esses exercícios são apenas o último exemplo de uma longa lista de ações organizadas por Pequim para fazer "reivindicações marítimas ilegais" e "prejudicar" países vizinhos no mar do Sul da China.
"As ações da RPC contrastam com seu compromisso de não militarizar o mar do Sul da China e a visão dos Estados Unidos de uma região do Indo-Pacífico livre e aberta, na qual todas as nações, grandes e pequenas, estão seguras em sua soberania, livres de coerção e capazes de buscar crescimento econômico consistente com as regras e normas internacionais aceitas."