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quarta-feira, outubro 9, 2024

Estancar a sangria

Sem dúvida alguma vivemos um momento de crise, estamos diante de uma inflação que ameaça a economia e não vemos os salários dos nossos trabalhadores, subirem no mesmo ritmo da inflação. Mas, o ponto chave de tudo isso, chama-se preço do combustível, que nas bombas sobem semanalmente e alguns casos em duas vezes por semana. Sabemos que nenhum governante quer ou deseja comandar uma nação cheia de problemas estruturais como é o Brasil e ainda com uma inflação que não para de crescer. Como abordamos neste texto, o vilão da nossa inflação é o combustível. Sabemos que o Brasil é um país dependente do transporte, principalmente, rodoviário para quase tudo. Em um país que tem o tamanho de um continente como é o Brasil, a necessidade de combustíveis para o transporte é ainda maior e com isso o custo dos produtos que chega ao consumidor também sobe dentro das proporções. Está mais do claro que é para salvar a situação, o Governo precisa sim, intervir no preço do combustível. Por um lado, sabemos que a Petrobrás, é uma empresa com ações na Bolsa de Valores e precisa ter lucro e liquidez para atender a demanda de investidores. Mas não podemos esquecer o outro lado da moeda, que é o trabalhador, que não aguenta mais ver nas bombas o aumento do combustível. Uma intervenção no preço, em partes ajudaria a conter o dragão da inflação. O que deve ser feito é não errar na medida dessa intervenção. Algo exagerado quebra a Petrobrás e o que está ruim pode ficar pior. No entanto, se isso for feito na medida certa, quem ganha é o povo, que poderá ter um pouco de paz na hora de colocar o combustível no tanque do carro. O que não pode ocorrer e não podemos conviver é com essa situação que a cada semana ao chegar no posto o motorista encontra um preço maior. Já passou da hora disso acabar, pois pelo andar da carruagem, daqui a pouco vai ser impossível andar com carro ou moto pelas ruas do nosso país. No entanto, a situação está nas mãos do governo federal, pois a questão do ICMS, não vai resolver o problema, pois se cessar os aumentos, o valor do imposto estadual também para de subir. O momento é estancar a sangria e depois sim; ver o que pode ser feito, com relação à redução de impostos e tudo mais. Se a série de aumentos não parar, não sabemos até quando vamos sobreviver.

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