A professora Ivanete Rodrigues dos Santos, presidente da Associação dos Docentes (Adufmat), contestou informação prestada pela reitoria da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) sobre cortes orçamentários realizados por determinação do Governo Federal. Conforme ela, a redução de recursos não se resume aos R$ 1,29 milhão para cumprimento do teto de gastos.
“Essa declaração da gestão não corresponde a realidade que hoje vivenciamos na UFR. Estamos enfrentando o desmonte da universidade pública brasileiro!”, disse Ivanete ao Regional MT.
Conforme a professora, a UFR funciona hoje com o mesmo orçamento de 2019, que já era menor que o executado no ano de 2016. Como resultado, houve uma redução dos recursos destinados à pesquisa, extensão e ensino.
Ivanete afirma que os cortes afetaram o funcionamento da Universidade como um todo, com destaque para os programas de mestrado e doutorado.
“Houve cortes nas bolsas para pós graduação e nos recursos destinados à manutenção desses programas. Também tivemos redução dos recursos destinados aos programas voltados à permanência dos estudantes de graduação na universidade, como a residência estudantil, Pibic, Pibid e bolsas para a extensão”, afirmou.
Eduardo Ramos – Da Redação
