A Assembleia Legislativa deve receber ainda esta semana o projeto de lei que trata sobre a segunda reforma administrativa do Palácio Paiaguás. O governador Pedro Taques (PSDB) trabalha na finalização da mensagem.
No início desta semana, ele se reuniu com parte de seu secretariado para tratar do assunto. Participaram da reunião os secretários da Casa Civil, Paulo Taques, do Gabinete de Governo, José Arlindo, e os secretários-adjuntos de Turismo e Comunicação, Luiz Carlos Nigro (PSDB), e Ana Rosa Fagundes, respectivamente. Entre as alterações previstas está a saída do vice-governador Carlos Fávaro (PSD) do comando da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). Ele está à frente da Pasta desde março deste ano.
A tendência é de que o diretor-executivo André Babynski seja efetivado para evitar a interrupção das políticas públicas já em andamento. Além disso, Taques irá unir o Gabinete de Comunicação (GCom) e o Gabinete de Articulação Política. A intenção do chefe do Executivo Estadual é dar um ar mais político à sua gestão.
Para tanto, pretende fortalecer o relacionamento do Executivo estadual com os demais poderes de Mato Grosso, em especial a Assembleia Legislativa, que travou um embate com o Palácio Paiaguás recentemente por conta do não pagamento integral do Reajuste Geral Anual (RGA). A nova Pasta será comandada por Paulo Taques, que deixará oficialmente o comando da Casa Civil. Em seu lugar, assumirá o atual subsecretário de Turismo, Luiz Carlos Nigro.
O jornalista Jean Campos, atual titular do GCom, continuará no primeiro-escalão. Sua posição, entretanto, ainda não foi definida: provavelmente, vai comandar o escritório de Mato Grosso em Brasília.
Além destas alterações na formação do primeiro escalão estadual, Taques deve promover fusão e extinção de outras secretarias. Dentre as alterações previstas está a possível incorporação da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec) pela Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas).
A segunda etapa da reforma administrativa ainda deverá reduzir o numero de servidores comissionados. Isso se deve ao fato de o Estado ter extrapolado os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que mensura gastos com pagamento de pessoal.
Fonte:Diário de Cuiabá.