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quinta-feira, novembro 28, 2024

Especialista orienta pais na escolha da escola das crianças

Nesta época do ano, muitos pais estão decidindo qual a melhor instituição e ensino para seus filhos. Na hora de decidir por uma nova escola, ou até mesmo pela permanência da criança por mais um ano letivo na instituição, é preciso avaliar uma série de fatores. E esses cuidados devem ser ainda maiores para o caso do primeiro contato da criança com a educação formal.
“A criança passa parte significativa de seu tempo na escola, em uma fase da vida em que seu caráter está em construção. É na escola que ele vai adquirir valores, para além dos que são repassados pela família, aprender a se relacionar com os outros, definir seus sonhos e desenvolver a personalidade e sua dimensão socioemocional”, explicou a psicopedagoga Ivete Barros, do Educandário Jardim das Goiabeiras, em Cuiabá.
A especialista dá algumas dicas sobre aspectos que devem ser observados antes dessa decisão, que impacta toda a família:
Proposta Pedagógica e valores – De acordo com a especialista, a melhor maneira de alinhar escola e família é por meio do projeto pedagógico. A instituição deve contar com uma proposta bem definida e embasá-la em teorias de educação consolidadas.
“A proposta pedagógica da escola é importante para mostrar aos pais que estão todos no mesmo caminho e para verificar se o projeto é compatível com o perfil da criança e as expectativas dos pais”, explica Ivete.
É importante também que a escola tenha identidade e valores bem definidos, no que diz respeito à tolerância, inclusão, religião e até mesmo o que é priorizado no ensino. A psicopedagoga alerta que é fundamental os pais questionarem a visão da escola sobre temas que acham relevantes, como prevenção ao uso de drogas, estímulo à prática de esporte e etc.
Infraestrutura para desenvolver habilidades – Hoje em dia, o ensino de habilidades para além do currículo tradicional é muito importante. Nesse sentido, Ivete sugere avaliar as atividades extracurriculares e a infraestrutura ofertadas pelas instituições.
“Nessa fase a criança é uma verdadeira esponja, absorvendo tudo o que é oferecido de conhecimentos e habilidades. Por isso, trabalhamos com uma proposta integrativa, complementando a alfabetização tradicional com aulas de música, inglês, artes, atividades físicas e educação ambiental, estimulando na criança o raciocínio lógico e a capacidade de interpretação da realidade”, afirmou Ivete.
Segundo a psicopedagoga, se a criança tiver menos de sete anos de idade, a preocupação com um ambiente acolhedor e ao mesmo tempo estimulante deve ser ainda maior. Tudo o que é considerado “além do básico” soma pontos positivos, e estruturas que permitam atividades lúdicas e vivências concretas devem ser valorizadas.

Fonte: ZF _ press

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