Especialista garante cura para transtornos de ansiedade e pontua riscos de morte da doença

A necessidade de conviver com um mundo extremamente rápido, onde quase tudo se resolve na base de um simples clique, trouxe suas vantagens para a vida social dos habitantes do planeta terra, em contrapartida novas doenças com raiz psicológica vêm vitimando um número cada dia maior de pessoas, sendo a ampla maioria jovens. Segundo estimativas de estudiosos mundialmente respeitados, em 2.050 devem morrer mais gente de ansiedade e depressão do que de doenças cardíacas, mesmo com o crescimento do índice da última.
O caso, porém, não é irreversível e com um tratamento adequado e um respeito para consigo mesmo da parte do doente, a cura pode ser alcançada em um tratamento de duração de cerca de dois anos. Quem garante é o médico rondonopolitano com especialização em psiquiatria, Tauê Brandão. “O Transtorno de Ansiedade Generalizada é o caso mais clássico que observamos o crescimento. É aquele que a pessoa sente o coração acelerado, falta de ar, irritabilidade excessiva e alguns chegam a sentir os sintomas de um infarto, mas quando chegam no hospital os sinais vitais estão normais. Para este caso é necessário a intervenção com medicamentos ansiolíticos, aliado a uma psicoterapia para identificar o nascimento disso, porque sempre há uma fonte. Seguindo corretamente, o que falamos é em uma cura total, após dois anos de tratamento”, garante.
Se a doença é nova o público alvo da enfermidade também está em menores faixas de idade. Tauê afirma que a maioria dos seus pacientes com casos de ansiedade têm entre 25 e 35 anos, sendo a maioria mulheres. O especialista, porém, ressalta que há a ansiedade clássica, que clinicamente não gera risco mais serio, mas há uma evolução psicossomático que pode, por exemplo, interferir na pressão arterial do indivíduo. “Isto é mais comum nos casos de pânico e fobia, que são desdobramentos da ansiedade e mais específicos. A fobia pode ser, por exemplo, por barata. O pânico altera no decorrer do dia e pode vir acompanhado de uma sensação de morte iminente. Identificada a hipertensão arterial, o indicado é procurar um cardiologista e só depois que liberado por este especialista é que discutiremos psquiatricamente como vamos proceder com o caso”, conta.
A depressão surge como um risco principal do não tratamento da ansiedade. Já por isso, Brandão comenta a necessidade das pessoas adquirirem o hábito de se auto conhecer ou mesmo de analisar os filhos, mas sem que sejam ultrapassados os limites. “O quanto antes iniciar um tratamento mais rápida e fácil a cura. O que temos visto ultimamente é muita mãe confundindo uma criança alegre e brincalhona com transtorno de hiperatividade, isto é um erro gravíssimo. A doença de configura em um quadro clínico onde há criança desenvolve a incapacidade de desenvolver seu papel na escola e em casa. Da mesma forma a ansiedade deve ser olhada com critério. Caso ela não seja tratada e vista como doença, pode gerar na pessoa crises de choro fáceis, tristeza profunda e aversão a sociabilidade. Em muitos países industrializados, a saúde mental é um problema nacional, levando a muitos casos de suicídio”, concluiu.

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