Pais de alunos com deficiência acompanhados do gestor e professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental “Evânia Rodrigues da Silva” solicitaram na manhã desta quarta-feira (9) a instalação de um elevador para atender aos alunos com deficiência da escola. Construída há 17 anos, a escola que funciona no complexo CAIC possuía local para a instalação de elevador, o que não ocorreu na época e em decorrência da mudança da tecnologia atualmente é impossível fazer tal instalação na escola, tanto pelo custo da aquisição quanto pelas condições do prédio. A alternativa encontrada foi a construção de uma rampa para ser usada pelos cadeirantes que estudam no piso superior.
A solicitação de colocação de um elevador foi enviada à Secretaria Municipal de Educação que chegou a orçar a máquina que custa R$ 89 mil e consultar uma empresa especializada no ramo, que emitiu laudo explicando que o espaço não é suficiente para a instalação do equipamento. Outra alternativa sugerida, foi a colocação de uma plataforma móvel para que os cadeirantes tivessem acesso ao piso superior, o que foi descartado pela empresa devido a falta de altura do pé direito da construção.
Diante dos entraves, a opção mais adequada ao local é a construção de uma rampa. O projeto prevê que a rampa será construída ao lado da escada que dá acesso à quadra de esportes. “O que entendemos que é o mais adequado para o prédio que é antigo e não comporta equipamentos móveis, devido à altura e estrutura de concreto, é a rampa de acessibilidade. No caso do elevador, além da compra, adequação do espaço ainda há a manutenção que não é barata e a secretaria não tem condições de custear. Teria que ser a escola”, explicou a secretária de Educação do Município, Ana Carla Muniz.
A escola que tem 11 alunos com deficiência chegou a ser beneficiada com o Projeto de Acessibilidade do Governo Federal em outubro de 2013, mas com a verba de R$ 12 mil preferiu adquirir materiais para as crianças deficientes e investir em outras melhorias, no banheiro e piso da escola. Com a verba adquiriu mouse adaptado, mesa adaptada para cadeirante, teclado colmeia, plano inclinado para uso de alunos com deficiência, adaptador de mão para mouse, lupa eletrônica e cadeira para banho. As melhorias no prédio ficaram para adequação de sanitários para acessibilidade, piso de borracha pastilhado, piso tátil direcionado e piso tátil de alerta.
Segundo a diretora Marquélia Silva da Mata, diante da possibilidade de acessar verba federal para investir em acessibilidade a preferência foi pela compra de materiais para os alunos trabalharem no horário de aula.
Outras escolas como Firmício Alves Barreto e Aparecida Vetorasso usaram a verba de acessibilidade do Governo Federal para a construção de rampas em anos anteriores.
Participaram da reunião entre a comunidade escolar também o presidente da Câmara Municipal, Ibrahim Zaher e o vereador Lourisvaldo Manoel de Oliveira (Fulô).