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domingo, novembro 24, 2024

Equipe da Saúde esclarece que soro antibrotópico só pode ser adquirido pelo Ministério da Saúde

A falta do soro antibrotópico registrada nos diversos municípios do Estado e do País só pode ser solucionada com a aquisição do produto feita pelo Ministério da Saúde. O esclarecimento é feito pelo gerente do Departamento de Saúde Coletiva do Município, Edgar Prates, que já obteve informação do Instituto Butantan neste sentido. Ele explica que o problema surgiu com a baixa produção do soro em consequência às obras de readequação do laboratório.

Edgar Prates conta que a redução da remessa de soro antiofídico acontece há cerca de um ano devido a iniciativa dos laboratórios de fazerem ao mesmo tempo as readequações exigidas pela Organização Mundial de Saúde – OMS e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária –Anvisa. O que resultou na baixa produção e diminuição de remessas às cidades brasileiras. A falta do produto já acontece em todos municípios da região Sul de Mato Grosso.

A Secretaria de Saúde local, conta Edgar Prates, trabalha em busca de solução para o problema junto às instituições responsáveis. Uma das iniciativas adotadas foi a de tentar comprar o produto direto do Instituto Butantan que produz o soro no Brasil. Os gestores do laboratório informaram que o produto só é repassado via Ministério da Saúde. Portanto, as autoridades de Rondonópolis e das demais cidades dependem da ação do Governo Federal para restabelecer o estoque de soro antiofídico.

Uma das alternativas que podem solucionar o problema neste período de readequação dos laboratórios nacionais é a iniciativa do governo de importar o produto. Enquanto aguarda pelos procedimentos da União para solucionar o problema, a equipe responsável adota a estratégia de remanejar o estoque existente entre os municípios da região. Edgar conta que a Secretaria de Saúde do Estado repassou dez ampolas do soro antibrotópico para ser utilizado, caso ocorram novos acidentes.

Noeny Pereira de Sousa – enfermeira responsável pela imunização – esclarece que entre janeiro e fevereiro deste ano foram registrados 15 casos de acidentes por cobras. Dentre esses casos estão dois com indígenas e um com criança. Um dos pacientes precisou tomar cinco ampolas do soro. Ela explica que a quantidade de ampolas prescritas pelo médico é de acordo com o tipo de acidente. Os gestores alertam que a população deve ficar atenta e adotar medidas de prevenção neste período chuvoso em que os acidentes são mais frequentes.

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