Está circulando pelo País, desde o final de 2014, um novo vírus, o Zika. O Instituto Evandro Chagas atestou positivo para o exame de 16 pessoas que apresentaram resultados preliminares para o vírus. Foram oito amostras da Bahia e oito do Rio Grande do Norte, mas até o momento não houve registro de óbitos. Em Rondonópolis, ainda não há casos da doença.
O Zika é uma doença viral que passa sozinha, em geral, após até sete dias. Ela se caracteriza por febre, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, inchaço nas extremidades, e dor atrás dos olhos, que também podem ficar vermelhos. A transmissão se dá por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti e há um período de incubação de cerca de quatro dias.
De acordo com o gerente do Departamento de Saúde Coletiva, Edgar Prates, as pessoas, após sentirem os sintomas da doença, devem procurar qualquer unidade de saúde do município pra que recebam as devidas orientações. Ele alerta que as pessoas sigam corretamente as orientações dos profissionais da saúde. “A pessoa assim que tiver os sintomas da doença deve procurar as unidades de saúde e voltar após o quarto dia dos sintomas, atitude que não tem acontecido por parte da população, para que então o médico encaminhe o paciente para a coleta de sangue. Assim que coletado, esse sangue é acondicionado em nitrogênio líquido e depois enviado para o laboratório Evandro Chagas. Só que por recomendação do Ministério da Saúde devemos enviar no mínimo 30 amostras e hoje em Rondonópolis somente foram cinco coletas”, explica.
Em nota emitida à imprensa no mês de maio, o Ministério da Saúde informou que só pode confirmar o Zika vírus no Brasil após análise e ratificação do Instituto Evandro Chagas (PA), laboratório de referência no País para arbovírus (vírus transmitidos por mosquitos).
A Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis pede atenção a população, pois o Zika Vírus é transmitido por meio da picada do mosquito Aedes aegypti, as medidas de prevenção e controle são as mesmas já adotadas para a dengue e chikungunya, como eliminar os possíveis criadouros do mosquito, evitando deixar água acumulada em recipientes como pneus, garrafas, vasos de plantas, entre outros.