A emancipação do campus rondonopolitano pelo Ministério da Educação, gerou ao mesmo tempo entusiasmo e muitas alegrias entre os docentes, discentes e a sociedade organizada. Por outro lado as controvérsias foram acentuadas, e como parâmetro está o nome anterior Universidade Federal de Rondonópolis teve que ser alterado, após o parecer favorável a emancipação. O MEC enfatizou não ser favorável inserir o nome de cidades para as universidades brasileiras.
Com a consulta popular realizada através da internet chegou-se a um novo nome, e assim com 1.380 votos (57%), os participante escolheram “Universidade Federal do Cerrado.” Outro nome participante da enquete,obteve o segundo lugar com 1.022 votos (42%).“Universidade Federal da Integração do Centro Oeste,” Ressaltando que na ocasião vários nomes foram apresentados ao público, ao todo a enquete contou com 2.420 votos. O Comitê Pró – UFR efetivou a homologação do nome sugerido pela votação popular (Universidade Federal do Cerrado), o procedimento seguinte éo envio de um ofício ao MEC informando a alteração solicitada. Em reunião nano campus da UFMT, o comitê discutiu sobre as novas possibilidades de estudar as estratégias de marketing para massificar o novo nome.
Mas a rejeição continua grande, intelectuais, empresários, o setor estudantil, e a comunidade rondonopolitana deseja sobre tudo,que o projeto certifique e confirme o nome Universidade Federal de Rondonópolis. As divergências estão também no campus, e são consistentes, em períodos anteriores da nossa história podemos ver o contraditório no MEC, e como exemplo citamos a Universidade Federal de Campinas, Universidade Federal de São Carlos, Universidade Federal da Grande Dourados e outras.
É sem dúvida uma decisão política do governo federal,há quem defende o imprescindível com o nome da cidade, “Universidade Federal da Grande Rondonópolis.” Há ainda diversas opiniões sobre a consulta popular realizada para a escolha do nome da universidade rondonopolitana. Para uns ouve precipitação, e a enquete fora realizada em um curto período de tempo, para outros a campanha não chegou ao universo rondonopolitano.
Outro detalhe conforme citação do membro do Comitê Pró-UFR, Professor Jofran Oliveira, não fosse pela enquete, quem escolheria o nome da universidade seria o próprio MEC. Uma discussão acalorada, e sem dúvida benéfica que enfatiza e valoriza as nossas raízes. As benesses da emancipação, os recursos a serem administrados com propriedade.
A sociedade quer uma universidade participativa, a universidade abrigando as diversidades, as classes sociais, integrando a educação a cultura, e o humanismo. A sociedade rondonopolitana com seus laços históricos é sempre ativa e maravilhosa, dos índios Bororos ao marechal Rondon. A sociedade quer uma universidade que não distancie ricos e pobres e que dê oportunidade a todos. Uma universidade que cumpra de vez o seu papel, e que na sua grade esteja sempre presente o ensino qualitativo, sugerindo o bem, o progresso e o amor ao próximo. Mas muito mais importante que o nome é o conteúdo da grade curricular, a cidade de Rondonópolis rica e progressista se alegra, parabeniza e se eleva com a Universidade Federal do Cerrado.
Denis Maris