POLÍTICA

Lua de mel entre Percival e Câmara, de fato, chega ao fim

A ótima relação que o prefeito Percival Muniz (PPS) nutria até o meio do seu segundo ano de gestão, começou a ruir nos últimos meses. A união de cerca de 12 vereadores entorno do projeto de levar Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô (PMDB), em uma votação antecipada para a presidência da mesa diretora para o biênio 2015/2016 foi o início de um processo de perda de força do gestor na casa de leis. O grupo, que não conseguiu por fim antecipar a votação, mas segue junto e tomou corpo de oposicionista a Percival.
Se o progressista Cido Silva (PP) pulou do barco de Fulô, recentemente o pedetista Jaílton Lucena, o Jaílton do ‘Pesque e Pague’ (PDT), surpreendeu e anunciou sua aliança ao time de Fulô, fazendo o grupo voltar a ter maioria simples, o que neste caso é suficiente para conseguir a vitória. Se nada ocorrer em meio a este tempo e os aliados de Percival não conseguirem desconstruir a aliança adversária, a tendência é realmente a Câmara ficar nas mãos do PMDB, mais precisamente com seu mais veterano parlamentar.
A possível nova mesa completa, aliás, já teria sua nova composição formatada com Fulô no comando, Olímpio Alvis (PR) para 1º vice-presidente, Mauro Campos (PT) 2º Vice-presidente, Roni Magnani (PP) 1º secretário e Denílson Sodré, o Dico (Pros) como 2º secretário. Já do outro lado, Aristóteles Cadidé (PDT) e Fábio Cardozo (PPS) tomam a frente das articulações que tenta manter a chefia do parlamento na base de Muniz. Um dos dois, inclusive, deve ser o candidato que concorrerá com o peemedebista.
Nas últimas semanas, um fato tem chamado a atenção e mostrado que o carinho entre Executivo e Legislativo foi para o ralo. O prefeito aguarda os vereadores votarem a modificação da lei orgânica para que possa tirar férias de 30 dias, que serviriam para uma bateria de exames médicos e outros afazeres particulares. Atualmente, o texto diz que 10 dias é o máximo que o prefeito teria direito. Percival já declarou ao site ‘Agora MT’, que não se importa até mesmo se ficar sem salário neste período de ausência.
No entanto, a cada nova sessão ordinária a situação é adiada e até o momento não entrou na pauta.
Da redação

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